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Quatro autores de tortura e execução de jovem no interior do estado são condenados por homicídio qualificado

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Quatro autores do homicídio que vitimou um jovem em Primavera do Leste, há dois anos, foram condenados em decisão do tribunal do júri da comarca por homicídio triplamente qualificado. As penas impostas vão de nove a 14 anos de reclusão.

O inquérito da Divisão de Homicídios da Delegacia de Primavera do Leste apontou que Douglas Soares de Amorim, com 26 anos à época, foi morto por motivo torpe, mediante tortura e por emboscada. A decisão é do juiz Alexandre Delicato Pampado e foi publicada no final do mês de abril deste ano.

Everton Aurélio de Oliveira e Arthur de Oliveira Melo foram condenados a 14 anos de prisão, cada um. Thiago Rodrigues da Silva Garcia teve pena de nove anos e quatro meses de reclusão e Alexandro Padilha Barbosa condenado a 10 anos e oito meses.

Crimes

Na manhã de 06 de fevereiro de 2021, Douglas foi abordado pelo grupo criminoso, em uma rua do bairro Padre Onesto Costa. Os condenados, junto com um adolescente, desferiram diversos golpes contra a vítima, usando um pedaço de madeira e uma mangueira. Douglas teve lesões nas costas e ainda foi atingido com três disparos de arma de fogo no joelho esquerdo, rosto e cabeça. A perícia apontou como causa da morte traumatismo cranioencefálico.

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Antes de executar a vítima, o grupo surpreendeu Douglas na rua e o levou a uma residência no bairro Primavera III, onde moravam dois dos criminosos. O endereço era usado para ações criminosos do conhecido ‘tribunal do crime’, com execução de castigos em nome de uma facção criminosa.

No inquérito da Delegacia de Primavera do Leste, a equipe policial apurou informações que levaram à indetificação de todos os envolvidos no homicídio. Os alvos fugiram da cidade e foram presos sete meses após o crime.

Um investigados confessou, durante interrogatório, a participação direta no homicídio. Ele disse que levou a vítima ao imóvel, onde já estavam outros envolvidos, e que o objetivo era dar um salve na vítima, por ordem da organização criminosa, porque Douglas havia matado uma pessoa.

Durante a execução do crime, Douglas tentou se defender, e o bando o agrediu com mangueira, pedaço de madeira e um deles, Arthur, fez efetuado um disparo na perna da vítima, que tentou fugir para o meio da rua, quando foi novamente capturada e colocada em um veículo. Um dos autores disse que terminariam a tortura na beira de um rio. No trajeto, Douglas tentou, mais uma vez, defender-se e avançou contra um dos criminosos, que pegou a arma de fogo e disparou contra a cabeça da vítima e depois deixou o corpo no meio da rua.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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