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Veículo em situação precária utilizado para transporte de alunos é apreendido pela Polícia Civil em Poconé

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Assessoria/Polícia Civil-MT

 

Uma van em péssimas condições de segurança que era utilizada para transporte escolar no distrito de Nossa Senhora do Chumbo, em Poconé (104 km ao sul de Cuiabá), foi apreendida pela Polícia Civil, na segunda-feira (28.03), após denúncia recebida pela delegacia do município.

O motorista do veículo, que não possuía habilitação foi autuado em flagrante pelos crimes dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida permissão (artigo 309, do Código Penal) e de expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente (artigo 132, do Código Penal)

O dono do veículo e o dono da empresa contratada pela Prefeitura de Poconé para realização do transporte escolar responderão pelos crimes de entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada e de expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente.

 

As investigações iniciaram após a Delegacia de Poconé receber denúncia sobre a situação do veículo Kia Besta utilizado para transporte de alunos, que estaria em condição de precariedade, principalmente em relação a equipamentos de segurança, como cintos e pastilhas de freios.

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Com base nas informações, os policiais realizaram a abordagem da van no distrito de Nossa Senhora do Chumbo, ocasião em que três crianças eram transportadas no veículo. Devido às condições precárias do veículo, a empresa foi acionada para que mandasse outro carro para buscar as crianças.

A van foi apreendida e o motorista conduzido à Delegacia de Poconé, onde confessou que trabalhava como motorista há pouco mais de um mês, porém não possuía habilitação para dirigir. Ele alegou que estava dirigindo o veículo temporariamente com a anuência do proprietário.

 

O dono do veículo foi acionado sobre os fatos e compareceu espontaneamente à Delegacia de Poconé, onde confirmou que prestava serviços para a empresa contratada pela prefeitura. Ele confessou que sabia que o motorista não tinha permissão para dirigir, sendo feito um contrato verbal com ele, até que ele tirasse a carteira de habilitação.

Diante dos fatos, o delegado de Poconé, Maurício Maciel Pereira Júnior, autuou em flagrante o motorista pelos crimes de dirigir sem a devida permissão e por expor a vida de outrem a perigo majorada pela condução de veículo.

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Os outros dois suspeitos, sendo o proprietário do veículo e o dono da empresa contratada, responderão em inquérito policial pelos crimes de entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada e de expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente. 

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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