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Workshop de fraudes bancárias e financeiras auxilia policiais em investigações de crimes virtuais

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Policiais civis de diferentes delegacias da Capital e do interior do de Mato Grosso participam, nesta quarta e quinta-feira (27 e 28.09), do 1º Workshop “Fraudes Bancárias e Investigação Financeira”, promovido pela Academia de Polícia Civil (Acadepol).

A capacitação, realizada no auditório do Detran-MT, reúne cerca de 80 policiais civis, com objetivo de promover a integração entre os setores de segurança das plataformas digitais de e-commerce e das instituições financeiras, buscando garantir um ambiente virtual mais seguro e confiável para todos os usuários.

As palestras serão ministradas por profissionais renomados no campo da segurança digital, representantes de instituições financeiras, empresas de e-commerce e especialistas em crimes cibernéticos, proporcionando uma visão holística dos desafios enfrentados no mundo digital.

O evento foi planejado diante da crescente expansão do comércio eletrônico, que trouxe, junto de inúmeros benefícios à sociedade, grandes desafios relativos à segurança cibernética e prevenção de fraudes.

Serão debatidas táticas e técnicas utilizadas por criminosos digitais, assim, qualificando os servidores para combater efetivamente as ameaças presentes no ambiente eletrônico.

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O diretor da Acadepol, Fausto José Freitas, destacou que a grande adesão de policiais ao evento demonstra o interesse da Polícia Civil pelo tema e a importância do assunto para a instituição.

“Pensamos em trazer um formato de capacitação em que pudéssemos debater o assunto dentro da instituição junto a parceiros da iniciativa privada, especialistas na área de segurança e fraudes de instituições bancárias e outras empresas. A ideia é enriquecer o debate com especialistas que estão na outra ponta do problema, com suas expertises e visão externa de como podemos buscar as melhores soluções”, destacou.

A delegada-geral, Daniela Silveira Maidel, frisou que o momento em que vivemos, a evolução e a rapidez do meio virtual, trazem, além de muitos benefícios e privilégios, também a necessidade de muita responsabilidade na prevenção e combate aos crimes cometidos por meio do ambiente digital.

“Hoje, todo mundo conhece alguém que já foi vítima de algum tipo de situação prejudicial ou crime cometido pela internet. É importante que a Polícia Civil esteja preparada de ponta a ponta, buscando capacitar todos os servidores, até mesmo os das unidades mais distantes, para que o atendimento seja exatamente o mesmo e para estarmos preparados para atender esse desafio”, disse.

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O secretário adjunto de Segurança Pública, Héverton Mourett de Oliveira, ressaltou que, mesmo diante dos investimentos e recursos empregados pelo Governo nas instituições de Segurança Pública, existe uma ferramenta muito mais importante para as respostas à sociedade, que são os servidores.

“Além do papel de formar o profissional, as academias de formação, no caso a Acadepol, tem um papel muito mais profundo, que é o de observar as necessidades de repressão em termos de violência e prática de crimes. As academias precisam estar atentas ao problema que está cada vez mais latente e tem incomodado a sociedade como um todo, para poder capacitar os seus policiais”, destacou.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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