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Botelho diz que decreto de intervenção passará pelo crivo da AL

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União) explicou que o decreto que será feito pelo Governo do Estado, sobre a intervenção na Saúde de Cuiabá, será submetido ao crivo dos parlamentares. 

Isso porque, em meados de janeiro deste ano, o Legislativo aprovou uma emenda à Constituição Estadual que obriga o Governo a submeter os decretos de intervenção ao parlamento.

Isso não diz respeito à decisão soberana do Tribunal de Justiça, que aprovou a intervenção nesta quinta-feira (9).

Assim que a notificação judicial da intervenção for entregue ao Governo do Estado, este terá 24 horas para encaminhar para o Legislativo o decreto, bem como sua justificativa.

“Assim que notificado evidentemente ele deve escolher o nome do interventor e encaminhar para Assembleia esse decreto de intervenção. Aí, convocaremos uma sessão e colocaremos em apreciação do plenário”, disse Botelho. 

“O decreto terá que ter um parecer rápido da Comissão de Saúde, da Comissão de Constituição, Justiça e Redação e, depois, nós colocarmos no plenário. Vamos aguardar o encaminhamento por parte do Governo”, completou.

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A expectativa é que já nesta sexta-feira o Governo de Mato Grosso seja notificado da decisão.

Sessão de votação

Segundo Botelho, após os pareceres das comissões, a Mesa Diretora deverá convocar uma sessão para a análise, que pode ocorrer até no fim de semana.

“O governador tem que mandar em até 24h, a Assembleia pode demorar um pouco mais para analisar. Nós podemos convocar a sessão para o final de semana ou para segunda-feira”, disse o presidente.

Com o texto aprovado, a Assembleia ainda deverá criar uma comissão provisória para acompanhar as ações do interventor.

“Nós vamos estabelecer uma comissão especial, junto a Comissão de Saúde, para fazer o acompanhamento dos resultados. O que é normal, pois a Assembleia faz seu papel de fiscalizar”, disse.

Intervenção

Por 9 votos a 4, os desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça determinaram na tarde de quinta-feira (9) a intervenção na Saúde de Cuiabá. Agora, o acórdão da sessão será publicada e o Governo do Estado será notificado da decisão. O governador Mauro Mendes deverá nomear um interventor. 

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Conforme a decisão, a intervenção no Estado terá três meses de duração. 

Assim que notificado, o interventor deverá ainda apresentar, no prazo de 15 dias, um plano de intervenção “com os nomes dos co-interventores [se for o caso] –, contendo as medidas que adotará, bem como apresentar relatórios quinzenais sobre as providências tomadas”.

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Governo esclarece fala de Mauro Mendes sobre câmeras em fardas de policiais

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A Secretaria de Estado de Comunicação esclareceu a fala do governador Mauro Mendes durante entrevista à rádio CBN, onde ele discutiu a proposta de colocar câmeras nas fardas de policiais. De acordo com o governo, o governador não fez ataques à magistratura estadual ou a qualquer outra categoria, como foi interpretado erroneamente em algumas versões de sua declaração.

Em relação à fala do governador Mauro Mendes na entrevista à rádio CBN sobre câmera nas fardas de policiais, a Secretaria de Estado de Comunicação esclarece que:

O governador Mauro Mendes não atacou a magistratura estadual ou qualquer outra categoria, fato que fica evidente em sua declaração.

Ele falou de forma genérica que casos de erros cometidos por profissionais da segurança podem ocorrer, mas tambem em diversas profissões e na classe política – a qual o próprio governador pertence.

Infelizmente, a frase foi interpretada de forma equivocada, pois circulou uma versão com corte. Segue a íntegra da fala do governador e o vídeo em anexo.

“Quando a gente discute esse negócio das câmeras aí, das fardas, botar câmeras nas fardas policiais. Se nós vamos botar câmeras porque um ou dois policiais, ou um por cento, dois por cento, comete alguma coisa errada, vamos colocar a câmera em todo mundo, para vigiar todo mundo, então tá bom. Vamos colocar a câmera em todos os políticos, em todos os governadores, em todos os prefeitos, em todos os deputados estaduais. Ei, mas tem juiz que também vende sentença, foi flagrado vendendo sentença, desembargador vendendo sentença. Então vamos botar câmera em todos os juízes, em todos os desembargadores. Ei, tem gente do Ministério Público também, então vamos colocar câmera em todo mundo do Ministério Público. Então, existem umas discussões às vezes, que elas são muito atravessadas, né?”

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