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Botelho quer fortalecer o turismo em Chapada, gerando emprego e renda

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Com forte potencial turístico e belas paisagens naturais, Chapada dos Guimarães terá em breve o título de Capital Mato-grossense das Cachoeiras. É o que prevê o projeto de lei 1837/23, de autoria do deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT.

“Com tantas belezas naturais, forte potencial turístico, além de muito acolhedora, é mais que merecido e oportuno esse título para Chapada dos Guimarães. Uma forma de valorizarmos ainda mais esse extraordinário município. Por isso, conto com o apoio dos deputados para a aprovação do projeto”, afirma Botelho, ao acrescentar que o título fomentará a economia local intensificando o turismo.

Chapada dos Guimarães tem 487 cachoeiras exuberantes

A iniciativa aguarda o parecer da Comissão de Indústria, Comércio e Turismo, antes de ser encaminhado para a apreciação ao Plenário das Deliberações para a primeira votação.

Na justificativa do PL, o deputado destaca os inúmeros atrativos turísticos do município: paredões rochosos, os 46 sítios arqueológicos, dois sítios paleontológicos, 59 nascentes, mais de três mil quilômetros quadrados do parque nacional, duas reservas estaduais, dois parques municipais, duas estradas-parque, 38 espécies endêmicas, inúmeras cavernas, grutas e a extraordinária quantidade de 487 cachoeiras. Além dos 42 imóveis tombados pelo  Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (Iphan), em Mato Grosso.

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães abrange uma área de 32.630 hectares e foi criado 1989, para preservar os ecossistemas de cerrado, savana, matas de encosta e ciliares, inúmeros sítios arqueológicos, monumentos históricos e ainda cabeceiras de vários rios e cachoeiras que compõem as bacias hidrográficas Alto Paraguai e Amazônica

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Véu de Noiva, cartão postal de Chapada dos Guimarães

Botelho ressalta, ainda, o desenvolvimento sustentável que gera emprego e renda para os trabalhadores da agricultura familiar, que extraem o sustento da comercialização de compotas de doces caseiros das frutas típicas.

A proposta reforça a preocupação com a preservação de Chapada dos Guimarães, que é secular. A área foi declarada de utilidade pública em 1910, para proteger a vegetação nas cabeceiras dos rios Coxipó-açu, Manso e Cuiabá.

O forte potencial de recursos hídricos reúne a riqueza do Parque Nacional formado, ao norte, pelos córregos Água Fria e Estiva, ambos afluentes do rio Quilombo; e ao sul o rio Coxipó e seus afluentes, onde estão as cachoeiras Véu de Noiva, Pedra Furada, Pulo, Degrau, Malucos e Andorinhas. Todos deságuam no rio Cuiabá, que por sua vez, abastece o Pantanal Mato-grossense.

O município também se destaca pela vegetação, com flores e frutos diversificados: orquídeas, bromélias, ipês, jatobás, babaçus, buritis, perobas, pequizeiro, cajuzinho e a mangabeira, plantas que enriquecem o cerrado brasileiro.

CARTÃO POSTAL – O Parque Nacional de Chapada dos Guimarães tem o maior cartão postal da região, a Cachoeira Véu de Noiva, conhecida internacionalmente pela sua beleza única, com queda d’água de 86 metros, situada no meio de um enorme canyon, repleto de vegetação, numa vista panorâmica que atrai milhares de turistas o ano inteiro.

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O local também dispõe da exuberante Cachoeirinha, com 15 metros de queda d’água; as cachoeiras: Dos Namorados; Sete de Setembro; Do Pulo; Dos Malucos e Das Andorinhas. Além das cachoeiras do Degrau, Prainha e Piscina Natural.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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