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Deputada volta a falar sobre moratória da soja diz que benefícios fiscais para signatários é injustificável

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A presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputada estadual Janaina Riva (MDB), voltou a se posicionar na tribuna durante sessão desta quarta-feira (11.09) sobre os impactos econômicos da moratória da soja e da carne para dezenas de munícios de Mato Grosso e classificou como injustificável a renúncia fiscal para empresas signatárias do pacto da moratória.

“É injustificável a renúncia fiscal a empresas que deixaram de priorizar o desenvolvimento equilibrado dos municípios, a redução das desigualdades sociais e a dignidade da pessoa humana como princípios orientadores da sua atuação comercial. Além de desrespeitar o Código Florestal Brasileiro, a Moratória da Soja ignora o compromisso com a redução das desigualdades sociais e regionais. Um produtor em condições legais pode ter sua produção rejeitada apenas por estar em um município inserido no bioma amazônico, enquanto outros produtores, em regiões que já converteram áreas, continuam sendo beneficiados”, disse.

Segundo a parlamentar, dados coletados por uma empresa do grupo Serasa Experian demonstram a magnitude do impacto da moratória em Mato Grosso. “São 65 municípios afetados; 1.661 propriedades totalmente bloqueadas; 2.596 propriedades parcialmente bloqueadas; 1,2 milhão de hectares já convertidos para pecuária e impossibilitados de intensificação agrícola se a moratória continuar nos moldes atuais; Um total de 2,7 milhões de hectares impactados. A conversão desses hectares em soja e milho representaria a circulação de algo em torno de R$ 32,5 bilhões em valor bruto de produção, valor próximo ao total estimado da receita líquida corrente do Estado para 2025. É um impacto gigantesco”, afirmou.

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Janaina lembra que o projeto de lei 2256/2023 que está em tramitação na Assembleia Legislativa não se restringe à Moratória em si, mas sim à racionalização das renúncias fiscais, o que pode ser uma solução. “É algo que a sociedade espera de nós. Rondônia já aprovou legislação vedando incentivos fiscais às empresas signatárias da moratória da soja e agora é a nossa vez. Se redirecionássemos R$ 2,5 bilhões da atual política de renúncia fiscal, investindo diretamente na correção dessas debilidades, teríamos um efeito multiplicador muito mais eficiente e sustentável. Diante disso, é inadmissível mantermos uma política fiscal que favorece apenas grandes empresas, sem contrapartidas legais claras”, finaliza.

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Audiência pública em Itanhangá discute qualidade dos serviços de energia elétrica no município

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Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT) estiveram na região de Itanhangá, onde participaram de uma audiência pública realizada na Câmara Municipal, com o objetivo de ouvir a população e debater as principais dificuldades enfrentadas no fornecimento de energia elétrica no município.

Durante o encontro, moradores, produtores rurais, comerciantes e autoridades locais relataram problemas recorrentes, como interrupções frequentes e prolongadas no fornecimento de energia, oscilações que causam prejuízos a equipamentos e atividades econômicas, falta de clareza nas cobranças das faturas, e qualidade dos serviços prestados.

O conselho reforçou seu compromisso de representar os interesses dos consumidores, encaminhando as demandas para a Energisa MT, atuando para promover melhorias no sistema elétrico de Mato Grosso.

“Sabemos que os problemas relatados são recorrentes e afetam diretamente a vida das pessoas, o comércio, a produção agrícola e todo o desenvolvimento do município. O CONCEEL vai levar essas demandas adiante e continuar cobrando ações efetivas que garantam um fornecimento de energia com qualidade, regularidade e respeito ao consumidor”, ressaltou o vice-presidente do CONCEEL-EMT, Benedito Paulo de Abreu.

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Também participaram da audiência, o prefeito Emerson Sabatine, a vice-prefeita Veridiana Cavasin, o presidente da Câmara Irineu Sandeski, vereadores, além do coordenador de relacionamento da Energisa, Jorge Sírio, e o gestor de clientes da Energisa, Eliseu Nascimento.

Representaram o CONCEEL os conselheiros Jefferson Alves (classe Poder Público), Rafael Malheiros (classe Rural), Felipe Xavier (Fecomércio) e Walter Arruda (classe Residencial), que também é presidente da Federação Matogrossense de Associações de Moradores de Bairros (FEMAB).

Sobre o CONCEEL-EMT

O CONCEEL-EMT tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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