Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍTICA MT

Emanuel ingressa com ação para contestar decreto de calamidade financeira de Abílio

Publicados

POLÍTICA MT

O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), ajuizou uma ação na Justiça com o objetivo de anular o decreto de calamidade financeira assinado por Abilio Brunini (PL), atual prefeito da capital. Emanuel argumenta que Abilio “desvirtuou” o decreto de calamidade pública e que não há justificativa para reconhecer uma calamidade financeira, uma vez que, segundo ele, não há anormalidades nas finanças do município.

Em 3 de janeiro, poucos dias após assumir a Prefeitura, Abilio assinou o decreto alegando que o motivo seria o crescimento da dívida municipal nos últimos oito anos. Entre 2017 e 2024, o valor da dívida aumentou para R$ 1,6 bilhão, impactando a capacidade da Prefeitura de manter e expandir os serviços públicos. A administração enfrentou dificuldades até para pagar os salários dos servidores referentes a dezembro de 2024.

O decreto também destaca a insuficiência na capacidade de arrecadação, com déficits financeiros de R$ 518 milhões e despesas de R$ 369 milhões, que não foram devidamente provisionadas pela gestão anterior.

Em resposta, Emanuel gravou um vídeo no Instagram refutando as informações divulgadas por Abilio, afirmando que deixou as contas municipais em dia. Em seguida, o ex-prefeito ingressou com uma ação popular, pedindo a anulação do decreto com base em um pedido de tutela antecipada.

Leia Também:  VÍDEO: Os 100 alunos que fizeram um intercâmbio cultural à Inglaterra, foram homenageados pelo Governo de Mato Grosso e 14 deles escolhidos como Embaixadores da Educação

Ele argumenta que a “calamidade financeira” não é prevista pela Constituição Federal ou pela legislação, considerando-a uma “inovação dos requeridos, o que não pode ser concebido”. Além disso, segundo o ex-prefeito, o decreto está desconectado da definição legal de calamidade pública, que está relacionada a desastres naturais que afetam bens e vidas.

“O ato ora impugnado de calamidade financeira, mostra-se totalmente estranho à construção normativa desenhada pela CF e demais atos normativos que definem e regulamentam o tema, uma vez que nesta há íntima ligação com a ideia de superação a desastres naturais, que afetam bens públicos e particulares, além de colocar vidas em risco”, afirmou Emanuel.

Ele também questiona a motivação política do decreto, alegando que não há irregularidades no orçamento da Prefeitura. Para ele, o decreto só seria validado após o reconhecimento pelo Poder Legislativo, que não foi feito até o momento.

“O ato ora impugnado desvirtua o que se deve entender por calamidade pública e invade a competência privativa da União (…). O ato que declarou estado de calamidade financeira não observou os ditames da legalidade, devendo, portanto, ser anulado pelo Poder Judiciário”, concluiu Emanuel.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo esclarece fala de Mauro Mendes sobre câmeras em fardas de policiais

Publicados

em

A Secretaria de Estado de Comunicação esclareceu a fala do governador Mauro Mendes durante entrevista à rádio CBN, onde ele discutiu a proposta de colocar câmeras nas fardas de policiais. De acordo com o governo, o governador não fez ataques à magistratura estadual ou a qualquer outra categoria, como foi interpretado erroneamente em algumas versões de sua declaração.

Em relação à fala do governador Mauro Mendes na entrevista à rádio CBN sobre câmera nas fardas de policiais, a Secretaria de Estado de Comunicação esclarece que:

O governador Mauro Mendes não atacou a magistratura estadual ou qualquer outra categoria, fato que fica evidente em sua declaração.

Ele falou de forma genérica que casos de erros cometidos por profissionais da segurança podem ocorrer, mas tambem em diversas profissões e na classe política – a qual o próprio governador pertence.

Infelizmente, a frase foi interpretada de forma equivocada, pois circulou uma versão com corte. Segue a íntegra da fala do governador e o vídeo em anexo.

“Quando a gente discute esse negócio das câmeras aí, das fardas, botar câmeras nas fardas policiais. Se nós vamos botar câmeras porque um ou dois policiais, ou um por cento, dois por cento, comete alguma coisa errada, vamos colocar a câmera em todo mundo, para vigiar todo mundo, então tá bom. Vamos colocar a câmera em todos os políticos, em todos os governadores, em todos os prefeitos, em todos os deputados estaduais. Ei, mas tem juiz que também vende sentença, foi flagrado vendendo sentença, desembargador vendendo sentença. Então vamos botar câmera em todos os juízes, em todos os desembargadores. Ei, tem gente do Ministério Público também, então vamos colocar câmera em todo mundo do Ministério Público. Então, existem umas discussões às vezes, que elas são muito atravessadas, né?”

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Madrinha dos povos indígenas, primeira-dama de MT participa de entregas e serviços na TI Sangradouro
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA