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Emanuelzinho cobra votação de PL de sua autoria que suspende mensalidade do FIES para corrigir injustiça social

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Com o avanço da vacinação contra Covid-19 em todo o país e a retomada das atividades presenciais, cerca de 1 milhão de estudantes universitários aguardam também a retomada da economia e a tão sonhada oportunidade de trabalho para quitarem suas dívidas com o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).

Registrada como a maior inadimplência da história do programa, segundo o MEC, o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT) cobrou em plenário mais uma vez, a urgência em votar seu projeto que suspende a cobrança da mensalidade do FIES, durante a pandemia.

“O FIES deixou de ser a porta de acesso ao ensino superior e é hoje, uma das maiores preocupações de quem está em dívida com o programa. É uma conta injusta que pesou para o brasileiro que sonhava com a faculdade, mas teve que abdicar desse sonho porque perdeu o emprego na pandemia. Precisamos dar um alívio e tempo para que se restabeleçam, ao invés de desistirem de avançar na carreira”, explica Emanuelzinho.

O projeto já bateu na pauta da Câmara dos Deputados por pelo menos quatro vezes só esse ano e mesmo em caráter de urgência, ainda aguarda apreciação dos parlamentares.

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“Nosso país sofre de uma desigualdade social que afeta também o acesso à educação e isso precisa ser corrigido. Este projeto é justamente para isso, para buscar justiça social e garantir, que esses jovens, trabalhadores, que sofreram mais o impacto da crise financeira, possam continuar os estudos, se formarem e em breve, ajudar o nosso país a se reerguer”, concluiu.

Da redação

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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