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Fávaro justifica presença de Stédile na China e questiona MST por invasões do “Abril Vermelho”

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Motivo mais recente de retaliação do agronegócio ao Governo Lula (PT), a ida do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, para a China junto da comitiva presidencial no inicio deste mês demonstra a posição “democrática” da atual gestão. A declaração foi dada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), que dentro deste contexto questionou o aumento de invasões de terra por parte do MST no País.

“É como são as narrativas. Esse é um Governo do diálogo, democrático, que ouve a todos, inclusive na hora de fazer uma comitiva para uma viagem internacional. Ninguém fala de todos os empresários que foram na viagem, ou dos 110 empresários pequenos, médios e grandes que me acompanharam na primeira ida à China. Só falam porque foi um líder do MST. Se o diálogo está aberto, é com o MST e com todos”, justificou Carlos Fávaro, em entrevista ao programa Estudio I, da Globonews.

A ida de Stédile à China com o presidente Lula agravou as divergências com os bolsonaristas e com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que protesta contra a onda de invasões de propriedades rurais deflagrada no chamado “Abril Vermelho”.

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Stédile foi ao encontro com o presidente do país asiático, Xi Jinping, após anunciar que as invasões a terras continuariam em abril. Segundo Zucco, Stédile será um dos primeiros chamados a depor.

Em reação, a FPA articulou a abertura de uma CPI na Câmara dos Deputados.

Mais uma vez, Fávaro garantiu que o atual Governo é contra as invasões de terra que ocorrem “às margens da lei”.

“Eu não entendo porque o MST, que eu já fiz alguns elogios, que está investindo em cooperativismo, capacitação, na regularização fundiária e que tem o direito de reivindicar seu pedaço de terra, precisa em um Governo que tem diálogo e que atende as causas sociais fazer invasão. Pra que isso? É tão repugnante quanto os atos do dia 8 de janeiro. A minha opinião pessoal é que não precisaria. A manifestação na porta do Incra, na porta do Ministério, de forma pacifica e democrática, ela é legitima. Mas para quê ferir a lei? Não serve para nada, não vai virar reforma agrária desse jeito”, pontuou o ministro

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Vereador Alex Rodrigues promove encontro na Câmara para defender permanência do Hospital Estadual Santa Casa

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Nesta quinta-feira (12), a Câmara Municipal de Cuiabá foi palco de um importante momento de defesa da saúde pública. O vereador Alex Rodrigues promoveu um encontro no Pequeno Expediente e levou dois profissionais da saúde, o Dr. Paulo Cesar de Figueiredo e o Dr. Francisco Pereira, para falarem diretamente aos parlamentares e à sociedade sobre a importância do Hospital Estadual Santa Casa.

Com discursos impactantes e baseados na vivência diária dentro da unidade, os médicos reforçaram a necessidade de impedir qualquer tentativa de encerramento do hospital. Eles destacaram que quem vive a rotina da Santa Casa conhece de perto os desafios e, mesmo diante das dificuldades, segue se doando para garantir atendimento digno à população.

“A luta é por um bem maior”, afirmou o vereador Alex Rodrigues. “Não podemos permitir que uma unidade de tamanha relevância seja desativada. Estamos falando de um hospital que atende pacientes de todo o estado, com especialidades que muitas vezes não estão disponíveis em outras cidades.”

O Hospital Estadual Santa Casa surgiu a partir de uma requisição administrativa feita pelo Governo do Estado de Mato Grosso em 2019, após a Santa Casa Beneficente de Cuiabá — unidade filantrópica — fechar as portas em meio a uma grave crise financeira. Desde então, a unidade se tornou o primeiro hospital administrado diretamente pelo Estado em Cuiabá.

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Entre 2019 e 2025, o hospital se consolidou como referência em atendimentos de média e alta complexidade pelo SUS. Conta com um moderno pronto atendimento pediátrico, além de oferecer diversas especialidades médicas, como cardiologia, neurologia, oncologia clínica e pediátrica, psiquiatria, cirurgia geral e vascular, entre outras.

A unidade é fundamental para os pacientes oncológicos, inclusive crianças, que já enfrentam um tratamento desgastante e, sem a Santa Casa, seriam obrigados a buscar atendimento fora do domicílio, arcando com custos diários altos e sobrecarregando outras estruturas de saúde.

Encerrar as atividades da Santa Casa é, na prática, fechar as portas para milhares de mato-grossenses que dependem do SUS para sobreviver. Por isso, o vereador Alex Rodrigues reforça o compromisso de seguir lutando pela permanência e valorização do hospital.

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