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Projeto de Max Russi institui campanha de combate a depressão infantil

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O Projeto de Lei 693/2023, que institui a Campanha de Conscientização sobre a Depressão Infantil e na Adolescência em Mato Grosso, foi aprovado em sessão plenária da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (16). A proposta do deputado Max Russi (PSB) segue agora para a segunda votação.

A intenção do PL, de acordo com o primeiro-secretário da Casa de Leis, é promover ações educativas para informar a população sobre o transtorno e incentivar a busca por atendimento especializado para o diagnóstico e tratamentos corretos.

“Feliz com a sensibilidade dos deputados estaduais em aprovar esse projeto, muito importante nos tempos atuais, para o nosso país e nosso estado. Para se ter uma ideia, o suicídio é a segunda causa de morte entre adolescentes no Brasil e isso é alarmante, pois a depressão é algo muito sério”, alerta Max Russi.

De acordo com Boletim Epidemiológico nº 33 do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2019, ocorreram no Brasil 112,2 mil mortes por suicídio. Os dados apontam ainda que a prática é a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos e isso tem crescido também entre crianças de 5 a 14 anos, no país.

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O documento destaca ainda a questão geracional. Segundo os dados apresentados, a chamada “geração Z”, de nascidos após 1995, conhecida como “natos digitais” são mais vulneráveis aos efeitos do estresse, apresentando maiores taxas de ansiedade, depressão, automutilação e suicídio.

“A atenção ao comportamento das nossas crianças e adolescentes podem ajudar a evitar as mortes; família, escola e sociedade têm papel importante na prevenção”, avalia o deputado Max Russi.

Constituição – Max Russi destaca que o projeto de lei está em consonância com a Constituição Federal e a Constituição do Estado de Mato Grosso, garantindo a proteção à infância e juventude, propiciando educação, saúde e assistência pública.

“Estudos comprovam que a depressão infantil e na adolescência ainda é pouco discutida, mas pode causar graves prejuízos ao desenvolvimento integral da criança se não tratada corretamente”, justifica.

Caso sancionada, a lei terá as despesas decorrentes de execução por conta das dotações orçamentárias próprias e o Poder Executivo expedirá os regulamentos necessários para a fiel execução da legislação.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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