MATO GROSSO
“Temos grande ativo ambiental e não podemos ser o patinho feio”
MATO GROSSO
LISLAINE DOS ANJOS E CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que, durante sua participação na Conferência do Clima da ONU, mostrou a forma diferenciada que Mato Grosso tem de produzir alimentos com preservação de seus ativos ambientais, ressaltando que o Estado possui 62% de sua área preservada.
No evento que ocorreu em Glasgow, na Escócia, ele defendeu que o Estado e o país deixem para trás a posição de “patinho feio” diante dos demais países e levantou a bandeira da “reciprocidade ambiental”, para que os demais entes façam aquilo que cobram do país.
“Colocamos que nós deveríamos exigir dos franceses, por exemplo, que tenham o mesmo comportamento que nós. Porque hoje a balança comercial é mais favorável a eles do que a nós brasileiros”, disse, durante coletiva nesta quarta-feira (10).
“É algo que foi bem compreendido, mas que cabe ao Governo Federal [defender] e eu espero que eles compreendam isso, para que o Brasil possa sair dessa posição que sempre ficamos de ser o patinho feio, sendo cobrado, quando temos grandes ativos ambientais e serviços que prestamos ao planeta”, completou.
Mendes destacou que, em todas as oportunidades, ficou claro na Conferência que “somos a região do planeta que mais produz alimento e preserva o meio ambiente”, algo apontado pelo governador como “espetacular”.
Segundo o democrata, a presença no evento mundial serviu para que Mato Grosso pudesse se posicionar adequadamente sobre questões da economia verde, como aquecimento global e redução das emissões de carbono, que influenciam até mesmo a forma como o Estado é visto pelos consumidores internacionais.
“Race to zero”
Mendes apresentou aos demais país o programa lançado no Estado dias antes da conferência, em que é firmado o compromisso de neutralizar a emissão de carbono até 2035, o que vai na contramão do que foi apresentado e acordado por grande parte dos países e estados brasileiros no evento, que assumiram a meta de fazer o mesmo até 2050.
“Isso foi bem recebido porque nós mostramos não só manifestação de desejo e interesse, mas acima tudo apresentamos um planejamento que o Estado e as empresas privadas já estão fazendo, não de algo que vamos começar a fazer”, disse.
Mendes destacou que o Estado está à frente de todos quando o assunto é a tecnologia implementada e chama a atenção pela forma como exige o cumprimento do está estabelecido no Código Florestal.
“Para instituições e ONGs, a política ambiental do Estado de Mato Grosso está sendo considerada uma das melhores entre os entes subnacionais do país”, afirmou.
MATO GROSSO
CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil
Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.
A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.
Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.
“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.
Sobre o CONCEEL-EMT
O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.