Search
Close this search box.
CUIABÁ

JURÍDICO

Transnepotismo em VG: Sogra de Jero Neto dança “ficha limpa” após ser contratada em secretaria do município

Publicados

JURÍDICO

O MP recebeu uma denúncia no mês de novembro, informando que havia sendo praticado transnepotismo na secretaria de assistência social em Várzea Grande. O envolvimento seria entre um vereador do município e a sogra que começou a trabalhar no local assim que iniciou o mandato.

Segundo a pessoa que fez a denúncia anônima, em todos órgãos de Várzea Grande é possível encontrar algum parente de vereador. “Inclusive a sogra do Jero Neto, Denise Coutinho, agora é funcionária do RH da secretaria de assistência social”, informou o denunciante.

Denise trabalhou na campanha do genro. Também dizem que Jero Neto se auto nomeia padrinho da assistência social, inclusive já cantou e a secretária dançou a música “ficha limpa” em um evento de comemoração do dia do servidor.

Assista o vídeo:

Após a denúncia ser feita, o autor foi totalmente penalizado, sendo colocado em disposição de outra secretaria e até mesmo recebendo um boletim de ocorrência por perseguição.

“Pedimos providencias perante este Tribunal de Ética e Disciplina, a respeito de violação ao estatuto da advocacia, conforme provas apresentadas, a advogada passou a exercer cargo público incompatível com a advocacia porem continua com a inscrição regular e em pagina do Instagram se anuncia como advogada e secretaria de assistente social do município de Várzea Grande”, diz o trecho protocolado pela OAB e enviado para o MP.

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Bolsonaro anuncia auxílio para caminhoneiros de R$ 400 reais por mês
Propaganda

JURÍDICO

CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

Publicados

em

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

Leia Também:  Inscrições para Festival de Teatro Luiz Carlos Ribeiro estão abertas até 8 de julho

Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA