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“Várzea Grande vive expansão histórica da saúde primária”, afirma Kalil Baracat

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“De todos os avanços que fizemos na saúde pública de Várzea Grande, a expansão na cobertura da saúde primária acredito ser o mais significativo, que mais faz diferença no dia-a-dia da população. Praticamente triplicamos o número de Agentes Comunitários de Saúde em menos de quatro anos”, comemorou o prefeito de Várzea Grande e pré-candidato à reeleição pelo Movimento VG Melhor, Kalil Baracat (MDB).

Como explica o emedebista, ao assumir a gestão, em janeiro de 2021, a cobertura na Atenção Primária era de 22% e atualmente atinge 65%. “E vamos chegar a 100% até o final do ano. Nós já chamamos boa parte dos agentes que fizeram o processo seletivo e vão ser chamados para que a gente consiga fazer a cobertura 100% da cidade. Tem unidades que estão em construção. Assim que isso ficar pronto, nós vamos acabar chamando o restante do processo seletivo. Mas lembrando que nós tivemos um avanço no município na atenção primária, a gente consegue desafogar a secundária e terciária”.

A garantia de acesso à saúde primária é um dos grandes avanços da gestão do MDB, em Várzea Grande. O atendimento mais próximo de casa, mais próximo da realidade das comunidades é feito de forma eficiente e eficaz se tornou possível na cidade. Para preconizar uma medicina preventiva, duas frentes de trabalho ganharam corpo e forma na cidade: A primeira foi reformar todas as unidades públicas municipais de saúde e a segunda, foi triplicar a cobertura na oferta de serviços básicos, com as equipes do programa de Saúde da Família.

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Esse é um trabalho que não pode ser medido apenas pelas cifras aplicadas e investidas, mas sim, pelo aumento do alcance dos serviços e pela resolutividade de atendimentos, como frisa o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat.

ACS – Todas as 75 equipes de Saúde da Família são formadas por médico, enfermeiro, auxiliar e um agente comunitário, que tem um papel fundamental no controle e prevenção de doenças na comunidade. Por meio desses atendimentos, muitos deles feitos na casa do usuário do Sistema Único de Saúde (SUS), muitas enfermidades de fácil diagnóstico e monitoramento, bem como doenças graves, são descobertas. Essas equipes acabam sendo a porta de entrada de muitas pessoas à saúde pública.

ÚNICA DE MATO GROSSO – “Somos o único município contemplado com recursos do Novo Pac com recursos para construção de uma maternidade 100% SUS do estado de Mato Grosso. O anúncio foi feito pelo governo federal, na semana passada, por meio do Ministério da Saúde, que acatou nosso projeto”, reforçou o prefeito.
Os recursos, R$ 103 milhões, serão destinados via governo federal por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), eixo saúde.

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O modelo para Várzea Grande é do tipo 1: com 8.200m2 e capacidade para até 100 leitos. Será construída no bairro Frutal de Minas, próximo ao bairro Nova Várzea Grande, onde funciona o Hospital Municipal e Pronto-Socorro, bem como a maternidade. O terreno já havia sido desapropriado pelo Município.

Como explica o prefeito, a atual maternidade – Hospital Materno Infantil ‘Dr. Francisco Lustosa de Figueiredo – é a primeira em toda a história da cidade a atender de forma gratuita, ou seja, 100% pelo SUS, e foi implantada em sua gestão, em 2021, porém, funciona em um espaço locado pelo Município. “Com o aporte já assegurado pelo Ministério da Saúde, fruto de mais uma parceria e articulação política de Várzea Grande, junto à Bancada Federal, vamos ter uma sede própria, totalmente edificada para atender às necessidades das nossas parturientes e dos recém-nascidos. A secretaria municipal de Saúde já tem um projeto, eu tive a oportunidade de acompanhar essa elaboração e posso assegurar que como nunca, os várzea-grandenses nascerão em Várzea Grande”.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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