EM Várzea Grande
Vereadores e empresários expressam oposição ao BRT na Avenida Couto Magalhães
MATO GROSSO
Em audiência realizada nesta terça-feira (22.08) na Câmara Municipal de Várzea Grande, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) apresentou o Estudo de Impacto de Vizinhança e o Relatório, referente à implantação dos corredores do BRT (Bus Rapid Transit) na cidade. Contudo, uma controvérsia surgiu quando vereadores locais e os empresários se manifestaram contra a proposta de rota que inclui a Avenida Couto Magalhães.
O BRT é uma alternativa de transporte público que visa melhorar a mobilidade urbana ao oferecer um sistema eficiente e rápido de ônibus. No entanto, a inclusão do corredor na Avenida Couto Magalhães gerou discordância durante a audiência. O empresário da loja Santana Tintas expressou preocupação com o impacto negativo que a implementação do BRT poderia ter sobre os negócios ao longo da avenida. “Não iremos aceitar este tipo de modal, será o fim de nós, comerciantes da Couto Magalhães”, destacou o senhor Santana.
Os vereadores também demonstraram sua oposição ao plano de rota proposto. Um dos legisladores afirmou: “Nós, vereadores, somos contra, por que isso irá acabar com os comerciantes da Avenida Couto Magalhães. Se eu tivesse o poder da caneta, a minha canetada seria ‘não’. Já acabaram com os empresários da Avenida FEB, agora querem acabar com a Couto Magalhães. Sou contra”, disse o Vereador Rogerinho da Dakar.
Essa oposição é reflexo das preocupações dos empresários e vereadores em relação aos possíveis impactos econômicos que a rota do BRT poderia trazer para os negócios locais. A Avenida Couto Magalhães é conhecida por ser uma área comercial movimentada da cidade, e a implantação do BRT poderia resultar em interrupções no tráfego e acesso aos estabelecimentos.
Por outro lado, os defensores do projeto argumentam que o BRT é uma solução necessária para melhorar o transporte público em Várzea Grande e reduzir o congestionamento nas vias da cidade. Eles enfatizam os benefícios de um sistema de transporte rápido e eficiente que poderia melhorar a mobilidade urbana, reduzir a poluição e aumentar a acessibilidade para os cidadãos.
A audiência pública revelou um debate acirrado entre os interesses comerciais e os objetivos de melhoria da mobilidade urbana. A decisão final sobre a rota do BRT provavelmente será influenciada pela busca de um equilíbrio entre essas duas perspectivas. É importante que todos os envolvidos tenham a oportunidade de expressar suas preocupações e contribuições para garantir a melhor solução para a cidade de Várzea Grande.
MATO GROSSO
CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil
Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.
A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.
Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.
“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.
Sobre o CONCEEL-EMT
O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.
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