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Cadeiras efetivas para mulheres nos parlamentos vão criar novas lideranças femininas, diz Lira

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que, com a criação de cadeiras efetivas no Parlamento reservadas para mulheres, novas lideranças femininas poderão surgir em todo o País. Lira concedeu uma entrevista coletiva para imprensa em Maceió, durante a 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, o fórum do Legislativo dos países que compõem o G20. A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), coordenadora do evento, também participou da coletiva.

Lira reafirmou que não há tramitando na Casa nenhum projeto que conceda anistia a partidos que não cumprem a cota de mulheres. Segundo ele, estabelecer cadeiras no Legislativo de todo o País específicas para mulheres com uma porcentagem mínima e aumentando gradativamente ao longo das eleições é melhor do que ter cotas de gênero para as candidaturas.

“É importante constitucionalizar cadeiras efetivas, é melhor efetivar cadeiras para que as mulheres preencham com seus méritos, do que se exigir percentual de candidatas. Da maneira atual, estamos fabricando candidatas, cassando chapas inteiras e criando candidatas laranja”, disse.

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“Se pensar no Brasil, temos mais de 3 mil câmaras municipais que não têm nenhuma mulher. A lei seria para todo o Brasil, e o impacto disso seria formar novas lideranças”, defendeu Lira.

A deputada Benedita da Silva afirmou que o objetivo é chegar à equidade de gênero no Parlamento. Ela também reforçou a importância da 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20. Segundo a parlamentar, o fórum vai permitir que outros países discutam questões de gênero e temas em comum.

“O evento foi um grande avanço, nesse contato com parlamentares de outros países. Estamos em uma campanha de ter mais mulheres no poder e de criar dois ou três temas mundiais (como meio ambiente, política do cuidado e do espaço de mais mulheres no poder)”, explicou Benedita.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Reportagem – Wilson Silveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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