POLITÍCA NACIONAL
Cancelada audiência com o ministro da CGU sobre transparência do Orçamento
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados cancelou o debate que faria nesta terça-feira (6) sobre a transparência das emendas orçamentárias de relator com o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário.
O deputado Ivan Valente (Psol-SP), que havia pedido a realização da audiência, lembrou que o presidente Jair Bolsonaro, em debate da companha presidencial, afirmou que não tinha nada a ver com o chamado orçamento secreto.
“Eu tenho aqui uma lista preliminar: 13 deputados do PT que receberam recurso desse tal orçamento secreto”, disse Bolsonaro no debate. “Eu jamais daria dinheiro para essa turma toda aqui se não tivesse votado comigo, né? Se bem que eu nunca comprei voto de ninguém”, acrescentou.
“Resta claro que o mecanismo somente é secreto para a sociedade, para ele [Bolsonaro] não”, disse Ivan Valente. “No Estado Democrático de Direito, não há
espaço para que autoridades disponham do interesse público de maneira
sigilosa ou até mesmo com predileções”, criticou o deputado.
Segundo Valente, o Congresso institucionalizou um sistema anônimo de execução das despesas decorrentes de emendas do relator. Sob a rubrica orçamentária RP-9, o deputado afirma que todas as despesas são atribuídas indiscriminadamente ao relator geral do orçamento, “que atua como figura interposta entre parlamentares em tese incógnitos e o orçamento público federal, supostamente impedindo qualquer identificação dos parlamentares requerentes e destinatários”.
Ivan Valente lembrou que, em audiência na comissão em outubro, Wagner Rosário disse que era contrário às RP-9 e que a CGU não conseguiria identificar nesse tipo de emenda quem estaria sendo beneficiado. “Eu posso dar transparência completa. Coloco o nome do relator em tudo o que tiver RP-9, mas eu não sei com quem que o relator conversou e quem ele está atendendo com aquela emenda”, disse o ministro.
Apesar disso, Ivan Valente diz que Wagner Rosário afirma em suas redes sociais que as emendas de relator são detalhadas no portal da transparência. “O que não
é verdade, pois a íntegra do mecanismo não conta com a transparência que deve
reger a Administração Pública.”
“A transparência acerca da situação das contas públicas e das entregas de bens e serviços públicos é condição fundamental para que a sociedade possa exercer o controle social de forma adequada”, reforça o deputado.
A comissão ainda não marcou nova data para ouvir o ministro da CGI.
Da Redação – ND
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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