POLITÍCA NACIONAL
CCJ aprova 4 de maio como Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores da Cultura
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1732/21, que cria o Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores da Cultura, a ser comemorado em 4 de maio, data de falecimento do compositor Aldir Blanc (em 2020) e do ator e comediante Paulo Gustavo (2021), ambos vítimas da Covid-19. Agora, o texto segue para análise do Senado.
A proposta estabelece que a data deverá ser usada pela administração pública para promover eventos, conteúdos e medidas educativas que reforcem a importância da cultura como campo de preservação da memória do País.
O 4 de maio também deverá ser usado para divulgar dados estatísticos sobre o setor e para apoiar à formação técnica-profissional na área, entre outras ações.
Uma das autoras do projeto, a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), destaca que aprovar a proposta é afirmar o setor cultural como estratégico, conferindo visibilidade a trabalhadoras e trabalhadores.
“A proposta resgata a necessidade de políticas públicas concretizadas nos âmbitos federal, estadual e municipal e nela incentivamos a promoção de formação técnica e profissional na área, além da conscientização da população sobre o direito constitucional e inalienável à cultura”, diz a deputada.
O texto, que já havia sido aprovado na Comissão de Cultura, recebeu parecer favorável também da relatora na Comissão de Constituição e Justiça, deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS).
Os demais autores da proposta são os deputados: Marília Arraes (Solidariedade-PE), Alice Portugal (PCdoB-BA), Benedita da Silva (PT-RJ), David Miranda (PDT-RJ), Airton Faleiro (PT-PA), Túlio Gadêlha (Rede-PE).
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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