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Comissão aprova criação de programa nacional de formação de campeões do breaking

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A Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1990/23, que institui o programa nacional de formação de campeões do breaking para a Olimpíada de 2024 e os jogos olímpicos seguintes. 

Autor da proposta, o deputado Raimundo Santos (PSD-PA) lembra que, em dezembro de 2020, o Comitê Olímpico Internacional (COI) oficializou a entrada do breaking como modalidade olímpica nos Jogos de Paris 2024. 

O objetivo do parlamentar, com a criação do programa, é fortalecer o esporte no Brasil, formar atletas de alto rendimento, revelar novos talentos e promover a inclusão social. 

O relator, deputado Prof. Paulo Fernando (Republicanos-DF), defendeu a aprovação da proposta. “Além de dar mais visibilidade ao breaking no panorama esportivo nacional, a iniciativa pode contribuir para a inclusão social de jovens”, disse.

Diretrizes
Entre outras ações, o programa nacional de incentivo ao breaking prevê:
– realização de competições;
– oferta de treinamento e capacitação técnica a atletas, técnicos e juízes;
– implementação de centros de treinamento e escolinhas; e
– criação de bolsa-atleta para jovens talentos.

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Pelo texto aprovado, o órgão competente do Poder Executivo fará, com recursos próprios, a implantação, a coordenação, o acompanhamento e a regulamentação do programa.

Poderão ser feitas parcerias com órgãos do governo federal, de governos estaduais, do Distrito Federal e municipais, com a Confederação Brasileira de Breaking, federações estaduais, o Conselho Nacional de Dança Desportiva, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e outras entidades públicas ou privadas.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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