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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova isenção de IPI para veículo comprado por representante comercial e técnico agrícola

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POLITÍCA NACIONAL

Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Luis Miranda REPUBLICANOS - DF
Miranda fez mudanças no texto para compensar o impacto orçamentário da medida

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 981/19, do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que isenta de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) os automóveis adquiridos por representantes comerciais autônomos e profissionais de Assistência Técnica, Extensão Rural e Assessoramento ao setor agropecuário. O benefício terá vigência de cinco anos.

A isenção vale para os automóveis de passageiros de fabricação nacional, com motores até 2.0 e quatro portas. No caso dos representantes comerciais autônomos, terá que haver comprovação do uso do veículo em suas atividades.

“Somos a favor tendo em vista a importância para a economia brasileira dos profissionais alcançados pela medida, assim como em razão do acelerado aumento dos preços dos veículos automotores, o qual podemos apontar como uma ferramenta de trabalho essencial desses profissionais”, disse o relator, deputado Luis Miranda (Republicanos-DF).

A proposta altera a Lei 8.989/95, que isenta de IPI os automóveis comprados por taxistas e pessoas com deficiência.

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Compensação
Miranda apresentou um substitutivo ao PL 981/19 e ao apensado – PL 3436/20, do deputado Carlos Chiodini (MDB-SC) – para compatibilizá-los às normas que exigem a compensação do impacto orçamentário das medidas legislativas, já que o governo estima que a isenção de IPI levaria à uma renúncia de receita de quase R$ 1,3 bilhão em 2023.

O substitutivo aprovado revoga a isenção de PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para diversos queijos comercializados no País, prevista na Lei 10.925/04.

Miranda afirmou que o fim dessa isenção está em consonância com a política do governo federal de reonerar produtos cujo consumo é mais concentrado na população de alta renda.

O substitutivo prevê ainda a rejeição, por inadequação orçamentária, de outras duas propostas que tramitam apensadas ao projeto principal (PLs 2886/19 e 5902/19). Ambas serão arquivadas pela Câmara.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

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Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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