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Comissão aprova prioridade para projeto cultural que promova combate à violência contra mulher

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POLITÍCA NACIONAL

Billy Boss/Câmara dos Deputados
Deputada Tereza Nelma fala ao microfone. Ela é branca e usa uma camisa com quadrados roda, azul e bege
Tereza Nelma recomendou a aprovação da proposta

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei prevendo prioridade ao apoio a projetos culturais que promovam a prevenção e o combate à violência contra a mulher.

De autoria do deputado Bosco Costa (PL-SE), o Projeto de Lei 5416/19 insere dispositivo na Lei Rouanet, que institui o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac).

O parecer da relatora, deputada Tereza Nelma (PSD-AL), foi favorável à proposta, com emenda para aperfeiçoar a técnica legislativa.

Segundo a parlamentar, a mudança das atitudes violentas contra a mulher passa necessariamente pela formulação de políticas públicas em diferentes setores, que vão desde a implantação de programas específicos de segurança à integridade física da mulher à adoção de medidas preventivas, de caráter educativo e cultural.

“Nesse sentido, a legislação federal precisa ser aperfeiçoada com o intuito de se promover campanhas educativas e atividades culturais que ensejem a valorização da mulher e coíbam práticas de violência contra o sexo feminino”, disse Tereza Nelma.

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“Ao propor a prioridade na alocação de recursos da Lei Rouanet para o apoio aos projetos culturais que promovam a prevenção e o combate à violência contra a mulher, a proposta dá um passo importante nessa direção”, completou a deputada.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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