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Comissão aprova projeto com regras para comércio e uso de rede para capturar aves e morcegos

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3681/19, que exige que fabricantes, vendedores e compradores de redes geralmente usadas para captura de aves e morcegos – conhecida como rede de neblina ou japonesa –  estejam registrados no Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).

As redes, feitas de náilon ou poliestireno, com malhas e diâmetros variados, são usadas geralmente para captura de animais para pesquisa, manejo ou controle de fauna.

Exigências
Conforme a proposta aprovada, será necessária licença para o porte e o uso do equipamento, que deverá ser renovada a cada dois anos.

Os fabricantes deverão:

  • numerar, em local visível, cada unidade produzida;
  • incluir a numeração na nota fiscal;
  • encaminhar a sequência numérica das unidades produzidas ao órgão federal competente do Sisnama.

A proposta aprovada veda a fabricação dessas redes por pessoa física, e só permite a importação se as unidades tiverem numeração de série e o fabricante for identificado.

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Pássaro capturado em rede
Animal é capturado após fica preso em rede

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Captura ilegal
O relator, deputado David Soares (União-SP), recomendou a aprovação da proposta. “Infelizmente, as redes de neblina são também um instrumento que facilita a captura ilegal de aves, que são em seguida traficadas”, comentou.

Segundo ele, das 30 espécies mais confiscadas do tráfico, 24 delas são aves, o que corresponde a 80% do comércio de animais silvestres para fins domésticos. “Esses números são suficientes para demonstrar a oportunidade da proposta”, disse.

O texto aprovado altera a Lei de Proteção à Fauna.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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