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Comissão aprova projeto que prevê a liberação imediata de vias após acidentes de trânsito

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A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que altera o Código de Trânsito Brasileiro para incluir artigo que prevê a imediata liberação de vias públicas após acidentes de trânsito com ou sem vítimas.

Pela proposta, o policial ou o agente de trânsito poderá autorizar, independentemente de exame do local por perito, a remoção imediata das pessoas, dos veículos e dos objetos envolvidos que estiverem prejudicando o trânsito.

Para autorizar a remoção, o policial ou o agente lavrará boletim da ocorrência ou laudo pericial, nele consignando o fato, as testemunhas que o presenciaram e as circunstâncias necessárias ao esclarecimento do sinistro e à imputação de responsabilidades, se for o caso.

Ainda segundo a proposição, não se aplicarão aos acidentes de trânsito as determinações do Código de Processo Penal que proíbem a alteração do estado das coisas até a chegada dos peritos.

A proposição revoga a Lei 5.970/73, que atualmente trata do assunto e já permite a remoção imediata de pessoas que tenham sofrido lesão e dos veículos envolvidos em acidentes, se estiverem no leito da via prejudicando o tráfego, independentemente de exame do local.

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Substitutivo
O texto aprovado foi um substitutivo apresentado pelo relator, deputado Nicoletti (União-RR), ao Projeto de Lei 1827/23, do deputado Rodrigo Gambale (Pode-SP). Originalmente, o projeto fixa prazos em horas para a liberação de vias após acidentes.

“Retiramos os prazos previstos na redação original do projeto, uma vez que o objetivo do substitutivo é a liberação imediata da via, tão logo a equipe policial ou de trânsito chegue ao local, independentemente da realização da perícia”, justificou Nicoletti.

O texto prevê ainda a criação, pela União, de centrais de atendimento a sinistros de trânsito, disponibilizando recursos de transportes e equipamentos para a liberação de vias.

Próximos passos
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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