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Comissão aprova projeto que prevê mais clareza nas informações sobre incentivo à cultura

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A Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4552/23, que busca tornar mais transparente a disseminação de informações referentes a projetos culturais que recebem incentivos do governo federal. O texto também assegura a acessibilidade das pessoas com deficiência a essas informações.

A proposta é do deputado Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG). O relator na comissão, deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ), recomendou a aprovação da medida.

O projeto altera as leis Rouanet (8.313/91) e Aldir Blanc (14.399/22), de incentivo à cultura, para determinar que as manifestações culturais amparadas por elas explicitem todo o incentivo recebido, em todas e quaisquer expressões culturais e em todos os canais promocionais e de difusão do evento.

Os eventos culturais subsidiados obrigam-se ainda a incorporar recursos inclusivos destinados às pessoas com deficiência para abordar informações sobre o aporte federal investido no evento.

Penalidades
O não cumprimento da medida sujeitará os responsáveis pelas manifestações culturais às penalidades previstas nas referidas legislações.

Sargento Portugal lembrou que as leis de incentivo à cultura são instrumentos criados para apoiar financeiramente projetos culturais, artísticos e patrimoniais, a partir de renúncia fiscal, ou seja, da dedução do imposto devido por apoiadores desses projetos.

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“Nesse sentido, o projeto dispõe que os eventos culturais respaldados por estas leis devem integrar componentes inclusivos sobre as informações acerca do apoio financeiro concedido pelo governo federal aos eventos, com conteúdo em áudio, braille, língua de sinais e outros recursos apropriados”, observou o relator.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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