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Comissão de Cultura debate regulamentação da Lei Paulo Gustavo

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A Comissão da Cultura da Câmara dos Deputados debate na quarta-feira (16) a regulamentação da Lei Paulo Gustavo. A Lei, criada para ajudar o setor cultural e socorrer os trabalhadores afetados pela pandemia, destinou R$ 3,8 bilhões para investimento no setor cultural.

O deputado Alfredinho (PT-SP), que propôs o debate,  lembra que  regulamentação da Lei Paulo Gustavo passou pela a criação de um Grupo de Trabalho (GT) em fevereiro para tratar do tema.

O GT composto por representantes das Secretarias e entidades vinculadas da pasta, realizou mais de 90 reuniões e ouviu cerca de 15 mil pessoas. “A realização da audiência pública sobre o tema é indispensável por discutir questões relacionadas à cultura e uma forma de prestar contas à população e garantir transparência na gestão dos recursos públicos destinados ao setor”, afirma.

Foram convidados, entre outros:

  • o diretor de Assistência Técnica a Estados, Distrito Federal e Municípios, do Ministério da Cultura, Thiago Rocha Leandro;
  •  representante do Ministério da Igualdade Racial; e
  • a conselheira Nacional de Políticas Culturais, e Representante da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan), Fernanda Morgani.
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Veja a lista completa de convidados 

O debate será realizado às 15h30, plenário 10.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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