POLITÍCA NACIONAL
Comissão debate diferença entre educação física escolar e esporte competitivo
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados promove audiência pública na quarta-feira (28) para discutir a diferenciação entre educação física escolar e esporte competitivo nas escolas.
Segundo o deputado Delegado da Cunha (PP-SP), um dos idealizadores do debate, o esporte na escola foi conduzido durante muitos anos privilegiando o esporte competitivo. Na visão dele, isso gera uma série de equívocos, como: a exclusão dos menos hábeis, a substituição das aulas que deveriam ser para todos para atender apenas aos que participam de competições estudantis, e a terceirização da educação em instituições que suprimem as aulas ministradas por professores (licenciados) e as atribuem para esportistas sem a devida formação.
“A escola é o espaço para o desenvolvimento das mais diferentes
potencialidades humanas e, obviamente, deve respeitar as individualidades e
diversidades presentes entre crianças e adolescentes”, diz Delegado da Cunha.
A audiência também foi solicitada pelos deputados Luiz Lima (PL-RJ) e Flávia Morais (PDT-GO).
Convidados
Foram convidados para a discussão, entre outros:
– o professor e criador da Revista Brasileira de Educação Física Escolar, Daniel Carreira Filho;
– o professor e pesquisador dos programas de Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Cidade de São Paulo Roberto Gimenez;
– o professor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo Walter Roberto Correia;
– o 2º vice-presidente do Conselho Federal de Educação Física (Confef), Carlos Alberto Eilert; e
– o presidente da Câmara de Educação Física Escolar do Confef, Antônio Ricardo Catunda de Oliveira.
A reunião será realizada no plenário 4, às 15 horas.
Da Redação – MO
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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