Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate exigência de visto para turistas dos EUA entrarem no Brasil

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira (26) para discutir os impactos da exigência de visto para Austrália, Canadá, EUA e Japão.

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), que pediu a audiência, disse que o Ministério das Relações Exteriores já teria determinado que as embaixadas do Brasil naqueles países comuniquem aos governos locais que o Brasil voltará a exigir vistos para turistas desses países.

“Alega-se que a exigência atenderia ao princípio de reciprocidade nas relações
exteriores, ou seja, uma vez que esses países exigem vistos de nacionais do Brasil, então o Brasil deveria fazer o mesmo, visando forçar tais países a dispensarem a exigência de vistos de brasileiros”, disse o deputado.

Mas, para ele, a probabilidade da estratégia funcionar é baixa, uma vez que
a razão para essa exigência – a imigração ilegal de brasileiros para estes países – ainda persiste.

“Em toda a América Latina, dentre 30 países, apenas Cuba, Bolívia e Venezuela seguem o princípio da reciprocidade e exigem vistos de nacionais dos Estados
Unidos. A Argentina não exige, o Paraguai não exige, o Uruguai não exige, o Peru não exige, a Colômbia não exige, o Equador não exige, bem como outros 20 países da região. Todos esses países compreendem que, mais importante do que o princípio da reciprocidade, é a defesa do emprego, da renda e do bem-estar de seus cidadãos”, observou van Hattem.

Leia Também:  Veja a íntegra da mensagem presidencial lida na sessão de abertura do ano legislativo

Debatedores
Confirmaram presença no debate:
– o secretário de Comunidades Brasileiras e Assuntos Consulares e Jurídicos, embaixador Leonardo Luís Gorgulho Nogueira;
– o chefe da Assessoria de Relações Internacionais do Ministério do Turismo; Gustavo Sousa Torres;
– representante da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fábio Gomes Morand Bentes;
– o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional), Manoel Cardoso Linhares; e
– a diretora de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro.

Veja a relação completa de convidados para a audiência.

Hora e local
O debate será às 9 horas, no plenário 3.

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Projeto reforça reserva de vagas para pessoas com deficiência próximo a entrada e saída de escolas e hospitais

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Nova lei cria incentivo à cultura de flores e de plantas ornamentais de qualidade

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA