Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate importância do atendimento multidisciplinar para gestantes e puérperas

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão Especial sobre Violência Obstétrica e Morte Materna da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quarta-feira (9) sobre a importância do atendimento multidisciplinar à mulher durante a gestação e o puerpério.

O debate é uma iniciativa das deputadas Soraya Santos (PL-RJ), Lídice da Mata (PSB-BA) e Iza Arruda (MDB-PE). Elas lembram que, além dos ginecologistas e obstetras, profissionais como fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiro têm papel fundamental para que as mulheres tenham experiências positivas no pré e no pós-parto.

Soraya Santos, presidente da comissão especial, acrescenta que estar rodeada de profissionais capacitados reduz as chances de as gestantes sofrerem violência obstétrica.

Convidados
Foram convidados para a discussão:
– a diretora científica da Associação Brasileira de Fisioterapia em Saúde da Mulher (Abrafism), Cristine Homsi Jorge;
– o médico ginecologista e obstetra Glaucius Nascimento;
– a psicanalista e especialista em gestação do Método Bebê Canguru Luciene Godoy;
– a enfermeira obstetra e pesquisadora da Faculdade de Medicina de Botucatu (SP) Maíra Libertad; e
– a especialista da Agência Nacional de Saúde Suplementar e idealizadora do Projeto Parto Adequado Jacqueline Torres.

Leia Também:  Comissão aprova projeto que permite a antecipação de salário em janeiro

A reunião será realizada às 15 horas, em plenário a ser definido.

Da Redação – MO

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Lei prevê inclusão de dados sobre raça em documentos trabalhistas

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Proposta cria linhas de crédito especiais para a pessoa com deficiência

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA