Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão debate inclusão de disciplinas sobre doenças raras na grade curricular de cursos na área da saúde

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados debate nesta quinta-feira (5) a inclusão de disciplinas sobre doenças raras na grade curricular de cursos de ensino superior na área da saúde.

A audiência pública, que foi pedida pela deputada Rosângela Moro (União-SP), está marcada para as 10 horas, no plenário 7. Confira a lista completa de convidados.

A deputada lembra que em 2014 foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras. Porém, segundo ela, “pouco foi feito no sentido de estabelecer as diretrizes de cuidado às pessoas com doenças raras em todos os níveis de atenção do SUS e garantir acesso aos meios diagnósticos e terapêuticos disponíveis conforme suas necessidades”.

Rosângela Moro destaca ainda que, entre as diretrizes da política nacional, está a educação permanente de profissionais de saúde, por meio de atividades que visem à aquisição e ao aprimoramento de conhecimentos, habilidades e atitudes para a atenção à pessoa com doença rara.

Para a deputada, é fundamental discutir a inclusão do estudo referente à doenças raras nas grades curriculares dos cursos na área da saúde. “Atualmente não há previsão de conteúdo relacionado às doenças genéticas durante os cursos de graduação em saúde, assim os profissionais não adquirem conhecimento mínimo sobre essas doenças”, afirma.

Leia Também:  Comissão de Previdência será presidida pelo deputado Fernando Rodolfo

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Proposta inclui a cultura entre os direitos sociais dos brasileiros na Constituição

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Prazo de indicações ao Prêmio Zilda Arns 2023 termina na sexta-feira

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA