POLITÍCA NACIONAL
Comissão debate possível fechamento da Companhia Metalúrgica Paranapanema
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (15) para discutir os impactos econômicos e sociais com o possível fechamento da Companhia Metalúrgica Paranapanema (Caraíba Metais).
O debate atende a requerimento do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), que diz estar acompanhado com preocupação as notícias do histórico de dificuldades da companhia, que vem anunciando quedas em torno de 60% da sua receita e resultado negativo de R $1,621 bilhão.
“A Paranapanema S.A. é a única empresa a transformar o cobre mineral em metal no Brasil e atua na fundição, refino de cobre primário e na produção de semimanufaturados do metal e suas ligas. Além disso, as atividades da companhia
são responsáveis por atender grande parte da cadeia industrial do setor”, afirma.
A empresa, destaca o deputado, possui três unidades industriais, no Polo Industrial de Camaçari em Dias D’Ávila (BA), em Santo André (SP) e em Serra (ES), e emprega, diretamente, cerca de dois mil funcionários.
“Consideramos que um possível fechamento de qualquer unidade da Paranapanema resultará em enormes impactos econômicos e sociais para os estados onde a referida empresa está sediada, uma vez que centenas de trabalhadores poderão perder os seus empregos”, diz Almeida.
Convidados
Foram convidados, entre outros, para discutir o assunto com os parlamentares:
– o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, João Neto Pinheiro da Silva;
– o diretor-presidente da Paranapanema, Marcelo Milliet;
– o presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos e Mineiros da Bahia, Aurino Pedreira do Nascimento Filho;
– o diretor do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas de Dias D’Ávila, Antônio Viana Balbino.
A audiência pública está marcada para as 9h30, no plenário 12.
Da Redação – MB
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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