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POLITÍCA NACIONAL

Comissão especial debate regulamentação da Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados sobre o Combate ao Câncer no Brasil promove audiência pública na próxima terça-feira (8) para discutir a regulamentação da Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica. Instituída pela Lei 14.308/22, a política visa garantir atendimento integral, desde o diagnóstico, a crianças e adolescentes (0 a 19 anos) com câncer, e deverá abranger tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto a saúde suplementar.

O debate atende a requerimentos dos deputados Weliton Prado (Solidariedade-MG), presidente da comissão, e Bibo Nunes (PL-RS), coordenador da Frente Parlamentar de Combate ao Câncer Infantil e autor da proposta que deu origem à política de atenção à oncologia pediátrica.

Segundo Weliton Prado, o câncer é a doença que mais mata crianças e adolescentes no Brasil. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima mais de 23 mil novos casos de câncer em crianças e jovens nos próximos três anos. “Tais números encontram-se em subnotificação e podem ser maiores. Pelo menos 1/3 das mortes nem chegaram a receber os diagnósticos precocemente”, informa.

O deputado destaca que, com o diagnóstico precoce, as chances de cura aumentam e podem chegar a 85%. “Pelo menos 8 a cada 10 crianças diagnosticadas com câncer poderiam ter êxito no tratamento contra a doença se tivessem acesso ao diagnóstico precoce e tratamento adequado”, diz.

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“Portanto, diante da urgência para salvar a vida das nossas crianças e jovens, precisamos urgentemente debater a aplicação da Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica, garantido o diagnóstico precoce, as novas tecnologias, os centros regionais, os pontos de apoio aos pacientes e seus acompanhantes, entre outros, para rompermos com o crescente número de casos”, defendem os parlamentares no requerimento em que sugerem a audiência.

Foram convidados para discutir o assunto representante do Ministério da Saúde, do Inca, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Instituto do Câncer Infantil (ICI), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e da Confederação Nacional de Instituições de Assistência e Apoio à Criança e Adolescente com Câncer (Coniacc).

A audiência pública está marcada para as 14h30, no plenário 10.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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