POLITÍCA NACIONAL
Comissão realiza audiência para discutir o Programa Nacional de Controle do Tabagismo
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quarta-feira (30) para discutir o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT). O deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO), que propôs o debate, diz que o mês de agosto se tornou referência de conscientização da luta antitabagismo no Brasil, por conta do Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto), que reforça a importância da intensificação das medidas de controle de tabaco para proteger a saúde das pessoas.
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a epidemia de tabaco como uma das maiores ameaças à saúde pública, responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano, sendo mais de 87% dessas mortes resultado do uso direto do tabaco e mais de 1,2 milhão de mortes de não fumantes expostos ao fumo passivo”, informa.
Dr. Zacharias Calil ressalta que o tabagismo é uma doença crônica que causa dependência física, psicológica e comportamental, e que é o maior fator evitável e isolado de mortes precoces em todo o mundo. Estima-se, cita o deputado, que o uso do tabaco é fator de risco para as quatro principais Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no mundo: doença cardiovascular, doença respiratória crônica, câncer e diabetes.
“No Brasil, fumar mata mais de 161 mil pessoas por ano, o que representa 13% de todas as mortes no País. Além disso, os custos com o tabagismo giram em torno de R$ 42,45 bilhões em perda de produtividade por doença e morte prematuras de população trabalhadora ativa e R$ 50,28 bilhões em custos diretos no sistema de saúde”, diz.
O deputado destaca que, nas últimas décadas, com o desenvolvimento de ações nacionais que integram o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, o Brasil tem articulado iniciativas de promoção da saúde, gestão e governança do controle do tabagismo. O objetivo do programa é reduzir a prevalência de fumantes e a morbimortalidade relacionada ao consumo de produtos derivados do tabaco no Brasil.
“A Opas [Organização Pan-Americana da Saúde] afirma que, no Brasil, a prevalência do tabagismo tem reduzido entre os adultos nas últimas décadas. No entanto, entre jovens, o consumo permanece estável e o atual baixo controle em relação aos cigarros eletrônicos se tornou um risco iminente do agravamento da saúde respiratória da população brasileira”, alerta o deputado.
Convidados
Foram convidados para o debate, entre outros:
– a coordenadora estadual do Programa Nacional de Controle do Tabagismo de São Paulo e membro da Associação de Crônicos do Dia a Dia (CDD), Sandra Marques;
– a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Margareth Dalcolmo;
– a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Socorro Gross;
– o diretor-executivo da Associação Crônicos do Dia a Dia e Fundador da ONG Amigos Múltiplos pela Esclerose, Gustavo San Martin;
– a diretora-executiva na Aliança de Controle do Tabagismo (ACT Promoção da Saúde), Paula Johns;
– representante da Coordenação-geral do Programa Nacional de Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde.
Confira a lista completa de convidados
A audiência pública está marcada para as 14h30, no plenário 12.
Da Redação – MB
Fonte: Câmara dos Deputados


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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