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Comissão recebe ministra Simone Tebet na terça para debater o Orçamento de 2024

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A Comissão Mista de Orçamento realiza na próxima terça-feira (17) audiência pública para ouvir a ministra do Planejamento, Simone Tebet, sobre o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo ano (PLN 29/23). A reunião será realizada no plenário 2 da Câmara dos Deputados, a partir das 14h30.

O projeto do Orçamento de 2024 chegou ao Congresso Nacional no fim de agosto. Um dos destaques do projeto é a promessa de zerar o déficit fiscal, que tem sido recorrente desde 2014.

O Executivo também assegura aumento real do salário mínimo, que será de R$ 1.410 a partir de janeiro; crescimento do PIB em 2,3% e redução da taxa básica de juros para menos de 10% ao ano.

Antes da audiência com a ministra, os parlamentares vão discutir com técnicos do governos as ações do projeto do Plano Plurianual (PPA PLN 28/23) prevista para a área de desenvolvimento social e a garantia de direitos. Esse debate será realizado às 10 horas.

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Debate sobre a LDO
Essa será a terceira vez que Simone Tebet vai à Comissão de Orçamento. Em agosto, ela esteve no colegiado para debater o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO PLN 4/23). Na ocasião, ela pediu ao Congresso que aprove a inclusão de despesas condicionadas no Orçamento de 2024.

Segundo ela, após atender despesas discricionárias que são praticamente obrigatórias, sobram apenas R$ 55 bilhões para gastos diversos. Nessa conta estão R$ 32 bilhões em despesas condicionadas à variação da inflação estimada para o ano.

Debate sobre o PPA
Em outubro, a ministra esteve novamente na comissão para falar sobre o Plano Plurianual 2024-2027 e disse aos parlamentares que o ministério está concentrado na avaliação dos gastos do governo.

Simone Tebet disse que o momento é de avaliar as despesas para gastar com mais qualidade.

Da Agência Senado
Edição – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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