POLITÍCA NACIONAL
Comissões debatem oferta de semicondutores na indústria brasileira
POLITÍCA NACIONAL
As comissões de Ciência, Tecnologia e Inovação; e de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados vão realizar nesta quarta-feira (13) audiência pública para debater a importância do desenvolvimento da indústria de semicondutores no Brasil e seu impacto no setor produtivo.
Outro tema da reunião será a avaliação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), instituído pela Lei 11.484/07 e que foi renovado, em março, até o fim de 2026.
O autor do requerimento para a reunião é o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), que é integrante das comissões. Ele destaca que os componentes semicondutores são a base tecnológica de praticamente todas as atividades econômicas e sofreu uma queda em sua produção global motivada pela pandemia de covid-19 e pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
Para exemplificar a alta demanda pelo produto, ele cita dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indicando que os veículos mais simples fabricados no Brasil usam cerca de 350 a 400 componentes semicondutores, quantidade que pode chegar a mil em carros mais modernos.
“No Brasil, praticamente todas as montadoras de veículos automotores anunciaram pelo menos uma ou mais paralisações de suas atividades, justamente por conta da falta dos chips. Outro efeito da falta de semicondutores é o aumento do preço dos produtos que carregam chips, contribuindo significativamente para a inflação, prejudicando a economia e a esperada retomada do crescimento brasileiro”, destacou.
Confira a pauta da reunião e sua lista de convidados.
A audiência está marcada para as 9h30, no plenário 13.
Da Redação – RB
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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