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Comissões visitam comunidade ianomâmi em Roraima nesta quarta-feira

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Leonardo Prado/Procuradoria-Geral da República
Vista aérea de uma taba indígena no meio da floresta
Vista aérea de uma reserva ianomâmi em Roraima

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados realiza nesta quarta e quinta-feira (11 e 12) uma diligência na comunidade ianomâmi em Boa Vista (RR). Os parlamentares querem ouvir indígenas e autoridades sobre o estupro e a morte de uma menina ianomâmi de 12 anos de idade, na região de Waikás, em abril.

A visita será realizada em conjunto com comissão externa criada para fazer um diagnóstico sobre a violência sofrida por mulheres e crianças na terra indígena ianomâmi e acompanhar a implementação de soluções por parte do poder público.

O caso, que teve repercussão nacional, ainda está sob investigação policial, mas a coordenadora da comissão, deputada Joenia Wapichana (Rede-RR), lembra que a terra indígena ianomâmi, a maior do País, convive com histórico de invasões e violência praticadas por garimpeiros ilegais.

A situação dos ianomâmis também está sendo acompanhada por um grupo de trabalho criado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara.

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Da Redação – ND

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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