Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

CPI da Americanas ouve auditores independentes e ex-diretores da empresa

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possível fraude contábil na Americanas ouve nesta terça-feira (1º) a sócia de auditoria da KPMG no Brasil, Carla Bellangero, e a líder de auditoria da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes Ltda, Fábio Cajazeira Mendes. Também serão ouvidos o ex-diretor Executivo da Americanas S. A. Miguel Gutierrez e o ex-diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Americanas S. A. Fábio da Silva Abrate.

A Americanas pediu recuperação judicial no dia 19 de janeiro após anunciar um rombo contábil de R$ 20 bilhões. As oitivas foram requeridas pelos deputados Domingos Neto (PSD-CE) e Carlos Chiodini (MDB-SC).

Para Domingos Neto, que pediu para ouvir o auditores independentes, não se pode ignorar o papel das empresas de auditoria independente que, ao longo dos anos, atestaram a correção dos balanços da empresa, mesmo com registros equivocados e que levaram às perdas.

“É importante a presença de representantes das empresas de auditoria KPMG e PwC para esclarecer o posicionamento da auditoria independente com relação às demonstrações contábeis da Americanas e sua responsabilidade para que elas fossem aprovadas sem que refletissem adequadamente a situação da empresa”, afirma.

Leia Também:  Comissão discute impactos do governo Bolsonaro no meio ambiente

Para Carlos Chiodini, é importante também que sejam ouvidos diretores e ex-diretores da Americanas para o esclarecimento dos fatos ocorridos e para o bom andamento dos trabalhos da CPI.

A reunião será realizada às 15 horas, no plenário 7.

Da Redação – RL

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Proposta cria programa com inventivos para descarbonizar produção de veículos

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão de Fiscalização debate reajuste das tarifas de energia elétrica

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA