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CPI da Manipulação no Futebol ouve presidente da CBF

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que apura a manipulação de resultados de jogos de futebol reúne-se nesta segunda-feira (11) com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Santos, e ex-dirigentes da instituição. Deputados querem que a CBF explique detalhadamente quais medidas estão sendo adotadas para prevenir e combater a manipulação de resultados.

A audiência foi pedida pelos deputados Fred Costa (Patriota-MG), Luciano Vieira (PL-RJ), Ricardo Silva (PSD-SP), Mersinho Lucena (PP-PB) e Daniel Agrobom (PL-GO).

Costa afirma que a manipulação de resultados de partidas de futebol coloca em xeque a credibilidade do esporte mais popular do País. Já Ricardo Silva lembra que a CBF desempenha papel fundamental na organização e na administração do futebol brasileiro.

A audiência, segundo Silva, é “uma oportunidade para o presidente da CBF apresentar sua versão dos fatos, contribuir com informações relevantes para a investigação e colaborar com os esforços da CPI”.

Segundo Mersinho Lucena, a CBF contratou um sistema, junto à empresa Sportradar, para monitorar apostas e identificar possíveis fraudes. “Ocorre que este sistema não conseguiu impedir a manipulação de mercados de apostas envolvendo jogadores”, critica.

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A comissão reúne-se a partir das 17 horas, no plenário 9.

A CPI
Presidida pelo deputado Julio Arcoverde (PP-PI) e relatada pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), a CPI da Manipulação no Futebol foi instalada em 17 de maio a partir de investigações feitas pelo Ministério Público de Goiás que levantaram suspeitas de manipulação no resultado de quatro jogos da série B.

Os parlamentares acreditam que as irregularidades também tenham sido cometidas em partidas de outras séries.

Na semana passada, foi prorrogado por mais 60 dias o prazo de funcionamento do colegiado.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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