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Deputados analisam medidas contra diretor da Aneel por críticas à Câmara

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O 1º vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), afirmou que os líderes discutiram acionar a Justiça contra o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Hélvio Guerra por ter dito em entrevista que “o Congresso Nacional é movido por lobbies”.

A declaração de Pereira ocorreu durante a votação de regime de urgência do PDL 65/23, que susta regras da Aneel para geração de energia solar. “Esse diretor da Aneel é digno de reprovação, este tema foi objeto de discussão na reunião de líderes e estamos avaliando as providências jurídicas cabíveis”, disse Pereira.

O deputado Danilo Forte (União-CE) afirmou que vai apresentar um requerimento para que Hélvio Guerra seja convidado a dar explicações à Comissão de Minas e Energia. “Ele que aponte quem são os lobistas”, criticou. Para Forte, o diretor da Aneel cometeu um crime contra a Câmara. O deputado é autor do PDL 365/22, que susta outras normas da Aneel sobre tarifas de transmissão de energia renovável, e foi objeto de críticas das críticas feitas por Hélvio Guerra. O parlamentar afirmou que as agências precisam cumprir as decisões aprovadas pelo Parlamento e criticou o que chamou de “cooptação das agências” pelas grandes empresas que atuam no mercado.

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O deputado Alfredo Gaspar (União-AL) também criticou o diretor da Aneel. “Ou ele indica quem são os deputados lobistas ou que sofra um impeachment porque não é possível ir à uma rede nacional dizer que a Câmara dos Deputados é movida por lobby”, criticou.

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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