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Deputados cobram apoio às vítimas de enchentes e pedem adiamento do “Enem dos Concursos”

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POLITÍCA NACIONAL

Deputados da bancada do Rio Grande do Sul usaram as redes sociais para manifestar apoio e cobrar providências dos governos federal e estadual em socorro às vítimas de enchentes, deslizamentos de terra, transbordamento de rios e desabamentos no estado. Desde segunda-feira (29), em diversas cidades os volumes de chuva passaram dos 150 milímetros em 24 horas.

Já são mais de 4.600 pessoas em abrigos e 9.993 desalojadas (na casa de familiares ou amigos). O último balanço da Defesa Civil estadual, divulgado nesta quinta-feira (2), ao meio dia, mostra que quase 70 mil pessoas foram afetadas, com um saldo de 21 desaparecidos e 24 mortos, considerando também registros do Corpo de Bombeiros e da Brigada Militar.

O vice-líder do governo, deputado Bohn Gass (PT-RS), usou as redes sociais para anunciar ontem a ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao estado nesta quinta-feira.  Lula desembarcou em Santa Maria, na região central, por volta das 10h30.

O presidente foi acompanhado de ministros e tinha reuniões agendadas com o governador Eduardo Leite e prefeitos.

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Concursos
As deputadas Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Franciane Bayer (Republicanos-RS), além de apoio à população afetada, enviaram ofício ao governo federal pedindo o adiamento do Concurso Nacional Unificado, o “Enem dos Concursos”, agendado para o próximo domingo (5).

“Diante da tragédia que as chuvas causam em nosso estado, com perda de vidas, e das condições das estradas, manter a realização das provas não garantirá a equidade para todos concorrentes”, declarou Melchionna em rede social.

O deputado Bibo Nunes (PL-RS) também lamentou o que chamou de uma das maiores enchentes do Rio Grande do Sul e pediu apoio máximo dos governos estadual e federal.

“Eu nunca tinha visto chuvas nestas proporções. Minha solidariedade a todos irmãos gaúchos, que passam por momentos de muita dificuldades. O pior já passou e vamos vencer mais essa tragédia. Os governos estadual e federal têm que colocar apoio máximo ao RS”, postou o deputado.

O governo do Rio Grande do Sul já decretou estado de calamidade pública.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Roberto Seabra

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Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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