POLITÍCA NACIONAL
Dezessete ex-deputados voltam à Câmara na próxima legislatura
POLITÍCA NACIONAL
Em 2023, retornam à Câmara dos Deputados 17 ex-deputados que já tiveram mandato em outras legislaturas, mas ficaram de fora nos últimos quatro anos.
Esse é o menor percentual de retorno de ex-deputados (3,31%) dos últimos 24 anos. Em 2019, retornaram à Casa 19 deputados.
Entre os ex-deputados que retornam à Casa está Roseana Sarney (MDB-MA), que foi deputada entre 1991 e 1994 e depois foi governadora do Maranhão por dois mandatos consecutivos (1995 a 2002), senadora (2003 a 2009) e novamente governadora por dois mandatos consecutivos (2009-2014).

Também volta à Câmara o ex-deputado por três mandatos Mendonça Filho (União Brasil-PE). Ele foi deputado entre 1995-1998 e depois por dois mandatos consecutivos entre (2011 e 2019).
Também foi ministro da Educação durante o governo Michel Temer e governador de Pernambuco, em 2006. Ele assumiu o governo do estado em substituição a Jarbas Vasconcelos, que deixou o cargo para disputar uma vaga de senador da República.
Outro deputado que volta ao Parlamento é Lindbergh Farias (PT-RJ), que ganhou notoriedade política como presidente da União Nacional dos Estudantes entre 1992 e 1993, durante as manifestações que culminaram no impeachment do então presidente Fernando Collor.
Foi deputado entre 1995-1999 e novamente entre 2003-2004. Além disso, foi prefeito de Nova Iguaçu (RJ) entre 2005 e 2010 e senador entre 2011 e 2019.

Além de Roseana, Mendonça Filho e Lindbergh, volta a ser deputado Eunício Oliveira (MDB-CE), que já exerceu três mandatos consecutivos na Câmara (1999-2011).
Ele licenciou-se do cargo entre 2004 e 2005, quando foi ministro das Comunicações no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Depois foi senador da República pelo Ceará de 2011 a 2019 e presidente do Senado de 2017 a 2019.
Reportagem – Lara Haje
edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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