POLITÍCA NACIONAL
Dirigentes prestam contas a deputados sobre resultados dos esportes paralímpicos
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados convidou entidades representantes dos esportes paralímpicos para realizarem um balanço de suas atividades e da aplicação de recursos públicos destinados ao setor, além de debater a formação de atletas e a preparação para o atual ciclo paralímpico. A próxima Paralimpíadas acontece em 2024, em Paris.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, deu destaque ao programa de Educação Paralímpica, que capacita profissionais de educação física, e ao programa Atleta Cidadão, que capacita atletas, pensando também na sustentabilidade financeira quando deixarem de competir.
Conrado reforçou ainda a importância dos centros de referência, que detectam talentos e dão oportunidade para que crianças se tornem atletas. Segundo o presidente do Comitê Paralímpico, o Brasil possui 35 centros, que atualmente atendem 3 mil crianças, mas a expectativa é que, em 2025, 8 mil crianças sejam atendidas.
Medalhas
“Hoje, a gente tem um número importante de atletas conquistando medalhas, um resultado muito consistente. Isso, para nós, é sinal de que estamos em um bom caminho. Porque quando a gente fala de meta e de resultado, nós temos a clareza que, se quisermos conquistar 40 medalhas de ouro, temos que ter 80 atletas em condições de conquistar essas medalhas. É por isso que a gente investe demais para aumentar a nossa base, para aumentar o número de atletas”, disse.
O presidente do Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos, João Batista Carvalho e Silva, reforçou a importância das leis de investimento na conquista de medalhas paralímpicas.
“Vocês podem ver o salto: entre a Lei Agnelo Piva, que foi o início do recebimento dos recursos, até 2012, o Brasil ganhou 123 medalhas. E melhora ainda mais com os recursos da Lei Brasileira de Inclusão, ganhamos 144 medalhas em 2 edições dos jogos. São 373 medalhas ao longo da história”, disse.
O deputado Aroldo Martins (Republicanos-PR) concorda com o investimento público no esporte, e acredita que o País está seguindo o caminho certo.
“Eu vivi fora do Brasil, e eu vi fora do Brasil crescer a responsabilidade social dos governos de países de primeiro mundo em dispensar mais atenção não apenas às pessoas com deficiência, no sentido de facilitar acesso”, disse.
A diretora da Associação Desportiva para Deficientes de São Paulo, Eliane Miada, contou que foi por meio da Lei do Incentivo do Esporte que a entidade conseguiu melhorar sua infraestrutura e capacitar profissionais. Porém, segundo Miada, o principal problema enfrentado ainda é a falta de espaço físico.
Reportagem – Amanda Aragão
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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