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Emanuelzinho e Comissão de Segurança aprovam R$2 Bi para reestruturação de carreiras policiais

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A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou na quarta (03) a inclusão de mais de R$2 bilhões no orçamento do governo em 2022 para reestruturar as carreiras das Polícias – Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Polícia Penal Federal (DEPEN). As emendas aprovadas são de autoria do Dep. Nicolleti (PSL-RR) e preveem além do aumento da remuneração dos profissionais, recursos para curso de formação dos futuros aprovados em concurso.

“Toda a comissão tem trabalhado e pedido por essas carreiras desde o início e no que depender da nossa presidência, das nossas pautas, haverá fortalecimento e valorização do serviço dos profissionais de segurança pública. Fico feliz de estar a frente dessa comissão, ajudando nas articulações e apoiando projetos e iniciativas como a que aprovamos hoje”, disse o presidente da CSPCCO, Dep. Emanuel Pinheiro Neto (PTB-MT)

Com unanimidade, os deputados votaram favoráveis a destinação de R$2 bilhões para nova estruturação e remuneração dos policiais e agentes. O objetivo é que haja amparo e reconhecimento da entrega dos profissionais, que especialmente na pandemia, trabalharam com baixo contingente e em grandes áreas de fronteira, como Mato Grosso, com dificuldades de material de trabalho.

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Como parte da estratégia da comissão para avançar na segurança pública, outros R$130 milhões também foram aprovados para realização de cursos e formação e chamamento de concursados excedentes nas polícias em todo o país.

“A segurança pública precisa crescer com qualidade, técnica e pessoal em um ritmo maior do que os criminosos se organizam. A comissão quando aprova esse orçamento, espera motivar os profissionais que já atuam a receberem novos companheiros e valorizar também, o brasileiro que sonha em ser um agente de segurança pública e que defenderá a todos nós”, concluiu Emanuelzinho.

O deputado também teve emendas aprovadas na Lei Orçamentária Anual, com R$300 milhões para desenvolvimento de políticas de Segurança Pública, prevenção e enfrentamento à criminalidade. A meta é apoiar pelo menos 300 unidades de polícia no país.

Fonte: Assessoria 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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