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Especialistas apontam aumento do sedentarismo como reflexo da pandemia de Covid-19

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POLITÍCA NACIONAL

O aumento do sedentarismo foi um dos impactos da pandemia de Covid-19 no Brasil, conforme especialistas ouvidos pela Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados. Os debatedores reforçaram que a educação física deveria ser considerada política de Saúde, pois é essencial na prevenção de doenças físicas e psicológicas.

O ex-atleta olímpico Tiago Camilo apontou dados que mostram o Brasil como o quinto país mais sedentário do mundo e o primeiro no número de pessoas com ansiedade. “As duas coisas estão relacionadas”, destacou.

Presidente do Conselho Regional de Educação Física do Paraná, Gustavo Chaves Brandão disse que é essencial que as crianças sejam incentivadas a praticar educação física desde a pré-escola. Já o presidente do Conselho Regional de Educação Física de São Paulo, Nelson Leme, sugeriu o aumento da carga horária de educação física nas escolas.

Autor do requerimento para realização da audiência pública, o deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) ressaltou o aumento do tempo de uso de aparelhos eletrônicos, como celular e televisão, depois da pandemia. “Infelizmente, muitos pais terceirizaram a educação dos seus filhos para as telas e isso vai trazer impactos gigantescos na saúde mental e física dessas crianças”, alertou.

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Segundo o educador físico Valter Francisco Brigido, o isolamento social durante a pandemia levou academias e centros esportivos a fecharam, o que agravou a situação.

Consultora de uma associação global de saúde e esporte, Mônica Marques lembrou que a população de idosos no Brasil está aumentando e, nesse sentido, atividades físicas são essenciais para evitar complicações de saúde no futuro. “As políticas públicas tem que estar alinhadas ao longo da vida inteira, não só na velhice ou na infância, mas também na maturidade dos adultos”, ponderou.

Reportagem – Amanda Aragão
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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