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Governo, CBF e torcidas defendem medidas para aumentar segurança em estádios

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POLITÍCA NACIONAL

Representantes do governo, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e das torcidas organizadas fizeram sugestões para deixar os estádios mais seguros, em debate na Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (3). O deputado Ismael Alexandrino (PSD-GO) pediu o debate para embasar seu parecer ao Projeto de Lei 2357/23, com medidas destinadas ao combate de atos de violência relacionados às competições.

O secretário-geral da CBF, Alcino Reis Rocha, destacou acordo de cooperação assinado em setembro com o governo para criar uma rede de estádio seguros, com o emprego de tecnologias avançadas no monitoramento. “A nossa pretensão é evitar a entrada de quem não deveria estar no estádio e identificar quem praticou ação que não deveria ter sido praticada,”

Torcida única
O secretário nacional de Futebol, do Ministério do Esporte, José Luís Ferrarezi, defendeu a necessidade de adotar medidas em todo o País para melhorar a segurança nos estádios. Ele também criticou a regra adotada em alguns estados de permitir a entrada de apenas uma torcida.

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“Torcida única é negar a existência do outro, é dizer que não dá pra conviver. É preciso planejamento. Como você pode ter clássico com torcida únicas? Só tem jogo se tiver o outro”, ponderou.

Para o presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas, Luiz Cláudio do Carmo, as torcidas podem contribuir com o debate.

Ismael Alexandrino disse que a audiência ajuda na elaboração do seu relatório final. Na avaliação dele, o esporte não pode perde a capacidade de integrar a pessoas. “O esporte, que no caso do Brasil, o futebol é o mais representativo, precisa vigorar e existir. E é o debate qualificado, ouvindo quem muitas vezes recebe as ações coercitivas, que teremos condição de ter um texto maduro.”

Reportagem – Mariana Przytyk
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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