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Lula sanciona lei que impede cobrança do DPVAT em 2025

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira (31) a lei que cancela o retorno do seguro obrigatório para veículos, o antigo DPVAT. Com a decisão, o seguro não será cobrado em 2025.

O DPVAT havia sido extinto em 2019 durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), e, em 2024, após mobilização da equipe econômica do governo, o Congresso aprovou e Lula sancionou a volta do seguro obrigatório, agora rebatizado como SPVAT. A expectativa era arrecadar recursos para financiar os impactos dos acidentes de trânsito no Sistema Único de Saúde (SUS), na Previdência Social e em outros serviços públicos.

No entanto, governadores indicaram que não aplicariam a cobrança do seguro em seus estados e no Distrito Federal. Em resposta, o governo federal, por meio do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), recuou e decidiu apoiar a revogação da medida.

O DPVAT, quando ainda em vigor, exigia um pagamento anual que variava de R$ 16,21 para carros particulares, táxis, locadoras e auto-escolas a R$ 84,58 para motos e similares. Em 2018, último ano de cobrança, o seguro arrecadou R$ 4,6 bilhões, que foram usados para financiar ações do SUS, programas de educação no trânsito e prêmios do próprio seguro.

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Apesar de o cancelamento não representar uma economia significativa para os cofres públicos e até impactar negativamente a arrecadação, a medida foi aprovada pelo Congresso dentro de um pacote fiscal. Esse pacote inclui propostas que visam controlar os gastos públicos, como a criação de “gatilhos” para limitar o crescimento de benefícios fiscais e despesas com pessoal em caso de resultados negativos nas contas do governo.

Além disso, o projeto autoriza o congelamento de até 15% do valor destinado a emendas parlamentares não impositivas, e abre a possibilidade de utilizar saldos de fundos nacionais para reduzir a dívida pública. Junto a outras medidas propostas pelo Ministério da Fazenda, o governo prevê economizar R$ 375 bilhões até 2030.

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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