POLITÍCA NACIONAL
Projeto cria índice nacional para medir variação de preço dos insumos da cadeia do leite
POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 75/22 cria um indicador para medir a variação de preços dos principais insumos que compõem os custos de produção da cadeia leiteira no Brasil, como alimentação animal, suplementação mineral, adubo para pastagem e energia elétrica.
A proposta é do deputado Vitor Hugo (PSL-GO) e está em tramitação na Câmara dos Deputados.
Conforme o projeto, o Índice Nacional de Insumos para a Produção de Leite Cru (ILC) será calculado quinzenalmente pelo IBGE, a partir da variação dos preços dos insumos que compõem a produção, independente do volume ou sistema de produção.
Os principais grupos de insumos e os seus respectivos pesos no cálculo do ILC serão definidos por meio de portaria conjunta dos ministério da Agricultura e da Economia.
O deputado Vitor Hugo afirma que a instituição do ILC contribui para solucionar a principal questão enfrentada pelo setor leiteiro, que é a previsibilidade do preço do leite a ser pago aos produtores. Além disso, facilita o planejamento econômico da produção.
“É bastante importante que o setor produtivo primário também tenha informações acerca do comportamento da variação dos preços dos principais insumos que compõem o seu custo de produção”, disse Vitor Hugo. Ele afirma ainda que o ILC pode servir de referência para o processo de negociação do preços com as indústrias de laticínios.
Levantamento
O projeto determina que os preços dos insumos constantes do ILC sejam levantados periodicamente pelo IBGE junto a fontes de informação do mercado, incluindo bolsas de valores nacionais e internacionais, agências reguladoras, outros órgãos governamentais e empresas públicas.
O IBGE deverá tornar público o memorial descritivo dos insumos, de onde foram coletados os preços, bem como a fórmula de cálculo utilizada. A Embrapa deverá prestar assistência para fins de cálculo do índice.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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