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Projeto destina recursos de fundo sobre clima para enfrentamento de desastres naturais

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Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. José Nelton PODE-GO
José Nelto: apoio financeiro à prevenção de desastres naturais

O Projeto de Lei 71/22 destina recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC – Lei 12.114/09) para o enfrentamento de desastres naturais. A proposta, do deputado José Nelto (Pode-GO), tramita na Câmara dos Deputados.

Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, o FNMC tem por objetivo financiar projetos, estudos e empreendimentos que visem à redução de emissões de gases de efeito estufa e à adaptação aos efeitos da mudança climática. Seus recursos destinam-se, por exemplo, a projetos relativos a mobilidade urbana e a cidades sustentáveis.

Além das destinações já previstas, José Nelto defende a utilização dos recursos em favor de municípios e estados atingidos por desastres naturais, como estiagens e enchentes.

“Os desastres naturais são responsáveis por expressivos danos e perdas de caráter social, econômico e ambiental e que estão ocorrendo com maior frequência e impactos cada vez mais intensos, o que sem dúvida tem ligação com o resultado das mudanças climáticas globais”, avalia o parlamentar.

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Ele considera que o socorro a municípios atingidos por desastres naturais por meio de créditos extraordinários previstos em medidas provisórias não é suficiente para enfrentar o problema.

“Trata-se de repasse pontual e não há garantia de que o mesmo ocorrerá em outras oportunidades, vez que se trata de um crédito extraordinário”, observa José Nelto. “Ademais, também é objeto desta proposição o apoio financeiro à prevenção. Nenhum país tem como evitar o risco de um desastre natural, mas todos podem minorar a sua vulnerabilidade às consequências devastadoras de tais catástrofes.”

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Roberto Seabra

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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