Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Projeto garante perucas para usuários do SUS que perderam o cabelo na quimioterapia

Publicados

POLITÍCA NACIONAL


Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Deputado Alexandre Frota discursa no Plenário da Câmara. Ele tem barba e bigode grisalho, veste um terno preto e segura um papel
Alexandre Frota, o autor do projeto

O Projeto de Lei 3434/21 garante aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) o fornecimento de peruca às pessoas com alopecia (queda de cabelo) provocada por quimioterapia ou qualquer outro tipo de tratamento médico.

Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, as instituições de saúde ligadas ao SUS poderão captar doações de perucas visando à organização de um banco de perucas para posterior distribuição às pessoas com alopecia.

Ainda conforme o projeto, os recursos necessários para a implantação das ações serão objeto de previsão orçamentária.

Autor da proposta, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) ressalta que os pacientes com câncer que precisam de quimioterapia podem ter perda de cabelos, principalmente se a quimioterapia é intravenosa.

“Existem alternativas que ajudam a preservar a autoestima dos pacientes porque oferecem formas de manter a aparência habitual e a possibilidade de seguir com a sua rotina diária. As perucas, por exemplo, tornam-se excelentes instrumentos para que pacientes com câncer mantenham a autoestima”, disse Frota.

Leia Também:  Projeto que altera regras sobre garantias de crédito está em análise no Plenário; acompanhe

Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  MP equipara salários da Agência Nacional de Mineração aos de outras agências

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Relator de Infraestrutura no Orçamento atende emendas no valor de R$ 1 bilhão

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA