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Projeto insere apoio a esporte olímpico e paralímpico entre critérios de desempate em licitação

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Romério Cunha/ VPR
Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro em São Paulo
Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro em São Paulo

O Projeto de Lei 2825/21 insere o patrocínio ao esporte olímpico ou paralímpico na lista de critérios de desempate em licitações públicas. Já aprovado no Senado, o texto tramita agora na Câmara dos Deputados.

A proposta altera as três leis que regulam os regimes básicos de licitações: a Lei de Licitações, a Nova Lei de Licitações e Contratos e a Lei de Responsabilidade das Estatais.

Pelo texto, não sendo possível solucionar a igualdade entre os licitantes pela aplicação das regras de desempate já existentes, a administração pública deve dar preferência à contratação de licitante que tenha patrocinado atletas ou equipes de esporte olímpico, paralímpico ou os jogos indígenas nos anos oito anteriores à data de julgamento da proposta.

A regra de desempate também se aplica ao licitante que tenha construído ou auxiliado a manutenção de estruturas públicas destinadas à prática de esporte olímpico, paralímpico ou dos Jogos dos Povos Indígenas nos anos anteriores ao julgamento.

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Os novos critérios de desempate são listados após os já estabelecidos pela legislação, como o cumprimento de reserva de cargos para pessoas com deficiência.

O projeto é do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Segundo ele, “estimular esportes olímpicos e paralímpicos é estimular o engrandecimento do corpo social”.

Valores
O texto também estabelece os valores mínimos para que o apoio ao esporte possa ser aceito como critério nas licitações: R$ 5 milhões no caso dos patrocínios, R$ 30 milhões no caso da construção de estruturas e R$ 10 milhões no caso da manutenção.

A proposta altera ainda o Código Penal para tornar fraude à licitação o não cumprimento dos critérios de desempate previstos na legislação. A pena atual é de reclusão, de 4 a 8 anos, e multa.

Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões do Esporte; Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida irá ao Plenário.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon
Com informações da Agência Senado

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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