POLITÍCA NACIONAL
Projeto institui benefício para lactantes no mercado informal e desempregadas
POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 4579/21 institui o Benefício Alimentação Maternidade para as trabalhadoras do mercado informal ou desempregadas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, o benefício terá o valor de R$ 130 mensais e será pago por seis meses, com início entre 28 dias antes do parto e a data de ocorrência deste. O benefício será destinado exclusivamente para a aquisição de alimentos, nos termos de regulamento.
Autora da proposta, a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) ressalta que o Programa Auxílio Brasil prevê um valor diferenciado para as famílias que possuem em sua composição crianças de até 3 anos de idade (Benefício Primeira Infância), mas apenas as famílias com renda per capita de no máximo R$ 210 têm acesso a esse benefício.
“Ficam excluídas milhões de mulheres que, apesar de terem renda per capita um pouco superior, também estão em situação de vulnerabilidade social por serem do mercado informal ou estarem desempregadas, em especial quando estão gestantes ou no período de lactação”, afirma. “Nesse período de vida, a mulher precisa de uma alimentação diferenciada para garantia de sua saúde, assim como de seu filho”, completa.
“As trabalhadoras informais não possuem o direito a contar com a reposição de sua renda, como é garantido àquelas que estão formalizadas por meio do salário maternidade pago pela Previdência Social”, acrescenta. A ideia da deputada é que o poder público ofereça uma ajuda de custo para a compra de alimentos justamente àquelas mulheres que não contam com o salário maternidade pago pela Previdência Social nem com o Programa Auxílio Brasil.
Regras
O texto veda a acumulação do Benefício Alimentação Maternidade com benefícios previdenciários, com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), com o seguro desemprego e com os benefícios do Programa Auxílio Brasil.
O valor do benefício será atualizado anualmente com base na variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Presidiárias
O projeto também assegura alimentação diferenciada para mulheres gestantes e lactantes recolhidas em unidades do sistema penal ou cumprindo medida socioeducativa.
Segundo Tabata Amaral, o objetivo é “garantir que possam ter as calorias e nutrientes necessários para amamentação de seu bebê”.
Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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