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Relatório de arcabouço fiscal será apresentado aos líderes nesta noite

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O relator do projeto do novo arcabouço fiscal (PLP 93/23), deputado Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou que vai propor “gatilhos” para garantir que as metas previstas no texto sejam cumpridas.

“Essa questão de ter medidas como gatilhos e enforcement é necessário, apresentando uma gradação para que se persiga a meta do ponto de vista da gestão”, disse. Ele afirmou ainda que não há objetivo de criar um texto punitivo ao agente público. “A questão da criminalização fica de fora porque é outra legislação sobre a qual não estamos nos debruçando.”

Cajado falou aos jornalistas após uma nova rodada de negociações com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As mudanças serão incorporadas ao texto final que será apresentado aos líderes partidários às 19 horas. A definição de data para votação em Plenário depende do resultado da reunião de líderes.

“Espero que, depois da reunião com os líderes, se houver o consenso, possamos definir a data da votação para que eu possa então disponibilizar o relatório”, disse Cajado.

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A inclusão de mecanismos a serem utilizados no caso de descumprimento de meta já foi defendida tanto por Arthur Lira quanto pelo 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP).

Negociações
Fernando Haddad afirmou que as negociações vão continuar até o final da noite de hoje e não quis antecipar mudanças de mérito. “Esse é um dia de muitas reuniões, vamos ficar reunidos até o final do dia para acertar os detalhes”, disse.

Ele afirmou que a equipe técnica está focada em apresentar os impactos financeiros em cada alteração no marco. “A equipe técnica está à disposição sobre o impacto financeiro das alterações, sempre buscando o equilíbrio entre o fiscal e o social”, disse.

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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